Hello Malta!!!

Neste primeiro post vou falar-vos um bocadinho sobre o meu babe, o romance que nasceu no passado mês de Dezembro, e sobretudo fazer-vos uma breve apresentação sobre mim, enquanto autora e pessoa singular...

Here I go :))))

Para quem ainda não me conhece, sou a Elizabeth Trigo. Nasci nos Estados Unidos e cresci em Portugal (Fornos de Algodres). Vivo atualmente em Lyon. Adoro esta cidade - é magnífica -, mas tenho imensas saudades do berço que tantos anos me acolheu como filha. My Portugal!!! Mas enquanto o anseio espera e não me é possível regressar às origens, vou alimentando o cordão umbilical através da nossa tão estimada língua portuguesa. A escrita, uma paixão que sustento desde miúda.
Acreditem!! Não é fácil permeabilizar tudo aquilo que nos vai na alma sem ceder ao receio, o preconceito relativamente ao outro ou às opiniões adversas que possamos suscitar. But you know what? Penso que estas teias, as da insegurança, são uma falha que temos de contornar. Por isso inspirei-me de coragem, alguma dela noutros escritores, alguns portugueses por sinal, e decidi partilhar aquilo que trazia ancorado no peito há imensos anos. Sim, demorei imenso tempo a transpor este sonho no papel, mas penso que nada acontece sem um propósito válido. Penso que, precisava de maturidade, de vivenciar certas experiências na minha vida para melhor compreender e interpretar aquilo que hoje vos apresento. O pudor de me expor era imenso, não só pelo dito receio, mas por exprimir um conceito, penso eu que, ainda considerado como um tabu na nossa sociedade. Sim, porque até ao momento presente, vemos imensos romances deste género literário - erótico - serem publicados nas nossas editoras, mas jamais por autoras femininas portuguesas!!! E peço desculpa se por ventura estou a ser negligente no âmbito em que não estou a referir nenhuma autora portuguesa que tenha já tomado o passo e ou que eu desconheça. Nesse caso, se assim for, as minhas mais sinceras desculpas.
Continuando...

Ouve alguém que me disse o seguinte: "Não temas Elizabeth, o sexo é como a sede." É mesmo. E hoje, agora, consciente de mim e das minhas convicções, assim como da mensagem que pretendo transmitir com esta saga e que só poderão realmente perceber no fim deste trama, faço das palavras do grandioso poeta José Alberto Postiga as minhas. O sexo é efetivamente como a sede. É uma das vertentes mais benignas e inatas do ser humano, desde sempre. Faz parte de nós! É instintivo.

Precisávamos disto, Portugal! De ter voz própria, assim como dar primordialidade à visão feminina e à sua tão irrevogável sensibilidade... Eu arrisquei e estou contente por ter dado o passo.
.
Espero que este enredo vos envolva e contamine a alma até à última letra. Foram muitas noites brancas, imensas pesquisas na net, dias a fio a pensar no desfecho dos capítulos, mudanças de humor e que ninguém compreendia bem o motivo (ei-lo, agora:)), páginas escritas e depois eliminadas porque pura e simplesmente não faziam justiça ao enredo... Whatever..., com muito empenho, esforço e dedicação terminei o livro e ele nasceu...
O escritor/poeta José Alberto Postiga foi um dos senhores que permitiu a concretização deste sonho e só lhe posso estar agradecida. Ele tem sido, para além de um verdadeiro ser humano e amigo, o meu mentor... e quando lerem o Pretensão, o meu Emilio! ;)
Ficar-lhe-ei eternamente grata!
.
.
.
Ora, o Pretensão... Como é que este romance surgiu?
E se eu disser que tudo começou a partir de um sonho, acreditam?
Foi mesmo e desde então tem sido uma obsessão, e mais que isto uma necessidade absoluta de o "cuspir" cá para fora e partilhá-lo com o mundo.
.
.
.
Título? Porquê Pretensão? Porque não outro?

Foi algo de espontâneo, que surgiu quase à última da hora, até porque o livro era para se intitular inicialmente "Eu prometi". Nada a ver, pois não?
Mas como disse previamente, as nossas perspetivas mudam com o desenvolvimento da história, dos personagens e até mesmo com a nossa visão sobre as coisas.
Por fim decidi Pretensão precisamente por significar o ato de pretender algo. É ambíguo, não é? Mas a intenção é mesmo esta! Dá mais significância e legitimidade ao enredo, sendo por isso o melhor que de entre todos se adequa. Vocês me dirão! Aguardo ansiosamente pelas vossas opiniões :))
.
.
.
Breve briefing sobre o Pretensão :))))

Neste enredo, Sophia, motivada por um sentimento de esperança, novas perspetivas e um novo recomeço face aos fantasmas que a têm delimitado, decide enfrentar um futuro incógnito e aceita uma oportunidade de trabalho na grandiosa Williams, uma das maiores empresas cinematográficas. Conhece Leonard, um playboy arrogante que não olha a meios para atingir os seus fins e que por sinal é um dos seus patrões. A atração entre os dois é imediata. As peripécias e as adversidades entre eles, também. Aos poucos a ex-manequim deixa-se enredar na teia do ator, acabando por ceder ao seu charme.... e mais não digo...
LEIAM :))))
Penso eu, sem querer ser demasiado petulante, ser um enredo surpreendente que envolve muito mais que sexo, lascívia ou ganância. Envolve sentimentalismo e um sentido forte no que retrata a feminidade, a sua sensibilidade e minuciosidade (aquela que o sexo masculino nunca compreende, mas que inconscientemente aprecia)
.
.
.
.

I MUST CONFESS:

Nunca pensei que este tomo assumisse este fim (o que ainda não conhecem, mas que vão certamente descobrir em breve - espero eu ;)) Sim, eu a própria autora deste babe e não ter controlo sobre o rumo da história, mas tal como a opinião de muitas outras escritoras (e penso que só assim é que tudo isto teria de facto sentido) deixei-me envolver na relação deles, dos protagonistas - no tal fio condutor que se manifesta em mim sempre que as encarno - de tal forma que a certa altura já não era eu que manipulava as personagens, mas elas é que me manipulavam a mim!! Weird, não? Mas é assim... e assumo sem qualquer indigência!
.
.
.
A questão de muitos vocês e que já me foi colocada é: Onde me inspirei para o Pretensão?

To be honest, em muitas coisas. Acho que todas as nossas vivências - quotidiano - são uma inspiração. Um tema na rádio, um programa de televisão, um filme, um carro a passar na estrada, um riso a ecoar no ar, um insulto a zunir nos ouvidos, a simples dança das folhas nas árvores, um raio de sol a alcançar-nos a vista, pessoas que fui conhecendo e como é óbvio obras literárias. Mentiria se omitisse este último. Inspirei-me muito na Stephenie Meyer, para além de ser uma escritora fantástica é um ser humano incrível e eu sou uma fanática da saga Twilight ;); na E.L. James pela ousadia e bravura que esta mulher teve em despertar o mundo literário para uma vertente/realidade daquela a que estávamos habituados; na Rosamund Lupton (uma das autoras que refiro no Pretensão, por sinal) pela sua extrema sensibilidade, na intemporal Emilie Brontë (também referida no meu romance e uma base de inspiração), Fernando Pessoa e outros mais...
Lembrem-se, a inspiração está acima de tudo em nós mesmos! :)
.
.
.
Obrigada por todo o carinho e força que me têm transmitido. Têm sido uma alavanca de coragem e determinação de que este sonho se está de facto a concretizar e que tudo é possível! Nada é impossível!
Vocês são sem dúvida alguma uma das minhas inspirações!
.
.
.
Vou estando por aqui!!!
Se tiverem dúvidas, não hesitem em contactar-me por mensagem privada ou comentar este post.

Atenção!!! Don't be mean, insensíveis ou desagradáveis. Lembrem-se que somos todos humanos (incondicionais errantes, aspirantes à perfeição) e que a Perfeição não existe ;)

Love you all..
Be back soon!!!

Bety