Domingo Quotes

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Ousaria escapulir do domingo para o sábado? Efervesço evanescente.
“Ousaria escapulir do domingo para o sábado? Efervesço evanescente.”
Filipe Russo, Caro Jovem Adulto

Lorenzo Silva
“En realidad, ningún domingo puede terminar bien, como todo el mundo sabe.”
Lorenzo Silva, Noviembre sin violetas

Clarice Lispector
“El domingo se levantaba más temprano aún para estar más tiempo sin hacer nada. El peor momento de su vida era el fin de la tarde de ese día: caía en una meditación inquieta, el vacío del domingo estéril.”
Clarice Lispector, The Hour of the Star

Ignatius of Antioch
“Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas chegaram à nova esperança, e não observam mais o sábado, mas o dia do Senhor, em que a nossa vida se levantou por meio Dele e da Sua morte.”
Inácio de Antioquia, Patrística - Padres Apostólicos

Juan Tallón
“Al fin y al cabo, uno nunca sabe qué es peor, si el domingo por la tarde, cuando todo parece estar acabando, o el lunes por la mañana, cuando todo amenaza con volver a empezar.”
Juan Tallón, El váter de Onetti

Pierre Lemaitre
“Faignoy-lès-Reims, ochocientos habitantes, dos calles principales, una plaza con un descomunal monumento a los caídos. Es un pueblo triste como un domingo por la tarde.”
Pierre Lemaitre, Alex

Lêdo Ivo
“Domingo é dia de pescaria – mas, evidentemente, só para quem sabe pescar. E nem sempre o pescador, armado de anzol, e tendo ao lado uma latinha com iscas, pode desempenhar seu ofício em isolamento semelhante ao daquele colega que, sentado a uma mesa, se dedica a capturar, no improfundável rio da vida, os fugidios peixes do espírito.

O curioso aproxima-se do pescador acomodado sobre as pedras, procura inteirar-se do seu sucesso, faz-lhe perguntas sobre o mar que, cativo de uma enseada, é apenas prateado pedaço de si mesmo, como uma pétala é flor. O homem que se desfatigara no silêncio e na espera sente-se, por sua vez, como um peixe que no fundo das águas, resiste à investida de um anzol dotado de imperdoável engodo. Desejaria não ser agarrado, naquele momento, por voz nenhuma, não beber esse elixir de curiosidade, tédio e convivência que as criaturas servem umas às outras, quando conversam. Diz que o mar está parco, e mostra-lhe o que angariou: uma cocoroca, alguma finas piabinhas cor-de-chumbo, dois gordos peixes-porcos que agonizam estatelados dentro do vasilhame.

E, gratuitamente, ou porque se sentisse na obrigação de dar um esclarecimento suplementar, ou porque não desejasse que o interlocutor o comesse por estreante ou desafortunado, ajuntou:

-- Domingo passado, o mar estava melhor.”
Lêdo Ivo, Melhores Crônicas Lêdo Ivo