Floresta Quotes

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Filipe Russo
“Nu na cidade igual à atentado ao pudor, nu na floresta igual à comunhão.”
Filipe Russo, Caro Jovem Adulto

Pepetela
“Fui dar uma olhadela à floresta-rainha, o Mayombe, claro. (...) fui apenas respirar um pouco aqueles ares e rever os desenhos das sombras nas folhagens das árvores descomunais. Só queria apreciar de novo as centenas de tonalidades do verde que transpareciam pelo sol e seus reflexos nos troncos indo do negro ao amarelo. Os antigos cheiros voltavam a brincar com o meu nariz, os cheiros da floresta nunca esquecem.”
Pepetela, O Planalto e a Estepe

Patricia Morais
“O silêncio da noite era ensurdecedor. [...]
Era impressionante como eu mudara em tão pouco tempo, costumava adorar a escuridão de uma noite sombria, mas agora não era capaz de dar um passo sem olhar por cima do ombro. Agora sabia que tipo de sombras se escondiam por trás da escuridão.”
Patricia Morais, Sombras

“Ela rugiu. Um som que atravessava gerações, que permeava histórias passadas em volta de fogueiras, de pais para filhos, e de avós para netos, e que fazia florescer todo o tipo de pesadelo por onde eram contadas”
Mariel Drum, Raízes, Lendas & Sangue - Uma Releitura do Folclore Brasileiro

“… o termo “rios voadores da Amazônia” designa a enorme quantidade de água processada pelas árvores e lançada na natureza em forma de umidade. – A selva funciona como uma gigantesca bomba d’água que capta água do solo e a lança na atmosfera em forma de vapor, e as correntes de ar se encarregam de espalhar pelo mundo. Uma única árvore de modestos 10 metros de altura transpira em média 300 litros de água por dia, e uma mais frondosa, com a copa mais avantajada, de 20 metros de diâmetro, pode liberar até 1.000 litros. Imaginem a quantidade de líquido precioso produzida pelos milhões e milhões de árvores da Amazônia.



Uma parte desse vapor se transforma em chuvas que caem sobre a própria floresta, a outra fica à mercê dos ventos. Estima-se que a quantidade de água transportada pelos rios voadores seja igual ou superior à vazão do rio Amazonas. São 200 mil metros cúbicos de água por segundo. Na prática, a maior parte dos rios voadores são direcionados pelos ventos para o oeste até o paredão de 5 mil metros de altura formado pela Cordilheira dos Andes. O resultado desse represamento gigantesco são as enormes precipitações de chuva e neve, que dão origem às nascentes de vários rios, entre eles a do próprio Amazonas. Outra parte é ricocheteada pelas montanhas para o interior do continente, e abastece fartamente de água o Centro-Oeste, o Sudeste e o Sul do continente. Esse fenômeno explica por que no restante do mundo, nessa mesma latitude, encontramos grandes desertos, enquanto na América do Sul predomina um clima muito favorável para a agricultura. A combinação da floresta tropical amazônica com a Cordilheira dos Andes forma um dos maiores celeiros do mundo. Sem floresta, não haveria rios voadores, a umidade cairia a níveis desérticos e o ar ficaria muito mais quente. Seria um completo desastre para o clima e para a agricultura brasileira e mundial.”
Ilko Minev, Nas Pegadas da Alemoa