“Porque sorrio?
Sorrio porque sou feliz.
Porque sou sortudo e sei o que é o amor.
Sorrio quando estou em comunhão
com o meu corpo
e com a minha intuição.
Nem sempre acontece —
para ser sincero, muito raramente —
mas quando acontece
sei qual é o caminho certo.
É nisto que trabalho:
conhecer-me melhor
e não me criticar constantemente,
não me ferir (ahimsā).
Procuro ser verdadeiro comigo
e com os outros (satya).
Cultivo a disciplina (brahmacharya)
e aprendo a desapegar-me,
a não ter grandes expectativas dos outros (aparigraha).
Liberto os pensamentos negativos
and tento manter a mente pura (śauca),
mas, confesso, é difícil.
A raiva…
ainda se sente bem-vinda,
como uma velha amiga
que aparece de quando em vez.
E então lembro-me:
aceita o que não controlas (santosha).
Só assim chega a calma.
Só assim vem a paz.
Penso demais.
Sou um overthinker mesmo.
Reflito, revejo, revivo.
Vou para a frente e para trás.
E isso cansa.
Deixa-me exausto.
Foco-me então
em identificar as raízes dos meus erros
e os padrões que me impedem de progredir.
Felizmente, há uma força interna
que me mantém no caminho,
que me ajuda a saltar os muros (tapas).
Ultimamente, deveria render-me
à energia do universo (Īśvara Praṇidhāna),
mas tenho medo que me engane.
Custa-me a crer
que o universo se importe comigo.
Com qualquer um de nós, na verdade.
O universo tem 13,8 mil milhões de anos
e a Terra 4,54 mil milhões…
E nós, os seres divinos?
Menos de 300 mil anos.
Cerca de meio segundo
numa peça de duas horas.
Talvez não esteja preparado
para compreender este ensinamento.
Ainda não vi o amanhecer, apesar de sorrir.
Tenho tanto para aprender, tanto sítio para ir.
Talvez tenha de morrer para voltar a florir.
Espero ter tempo para isso tudo antes de partir.”
―
Sorrio porque sou feliz.
Porque sou sortudo e sei o que é o amor.
Sorrio quando estou em comunhão
com o meu corpo
e com a minha intuição.
Nem sempre acontece —
para ser sincero, muito raramente —
mas quando acontece
sei qual é o caminho certo.
É nisto que trabalho:
conhecer-me melhor
e não me criticar constantemente,
não me ferir (ahimsā).
Procuro ser verdadeiro comigo
e com os outros (satya).
Cultivo a disciplina (brahmacharya)
e aprendo a desapegar-me,
a não ter grandes expectativas dos outros (aparigraha).
Liberto os pensamentos negativos
and tento manter a mente pura (śauca),
mas, confesso, é difícil.
A raiva…
ainda se sente bem-vinda,
como uma velha amiga
que aparece de quando em vez.
E então lembro-me:
aceita o que não controlas (santosha).
Só assim chega a calma.
Só assim vem a paz.
Penso demais.
Sou um overthinker mesmo.
Reflito, revejo, revivo.
Vou para a frente e para trás.
E isso cansa.
Deixa-me exausto.
Foco-me então
em identificar as raízes dos meus erros
e os padrões que me impedem de progredir.
Felizmente, há uma força interna
que me mantém no caminho,
que me ajuda a saltar os muros (tapas).
Ultimamente, deveria render-me
à energia do universo (Īśvara Praṇidhāna),
mas tenho medo que me engane.
Custa-me a crer
que o universo se importe comigo.
Com qualquer um de nós, na verdade.
O universo tem 13,8 mil milhões de anos
e a Terra 4,54 mil milhões…
E nós, os seres divinos?
Menos de 300 mil anos.
Cerca de meio segundo
numa peça de duas horas.
Talvez não esteja preparado
para compreender este ensinamento.
Ainda não vi o amanhecer, apesar de sorrir.
Tenho tanto para aprender, tanto sítio para ir.
Talvez tenha de morrer para voltar a florir.
Espero ter tempo para isso tudo antes de partir.”
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“As dunas mudam com o vento, mas o deserto permanece o mesmo. Assim será o nosso amor.”
―
―
“So the universe is very, very, very, very, very big. And it makes our heads spin. I was looking up at the sky one night when I was about ten years old. And I felt like my life didn’t matter. And I guess it was converting large space to large time. One star after another star after another star and wondering whether that would keep going forever.
“I had this sense that the universe existed a long time before I was born, and it would exist a long time after I was dead. And I was just a speck that didn’t matter. I don’t matter. My parents don’t matter. Nothing matters. We’re all just specks. We’re just living in this brief moment.
“None of us were here a million years ago. None of us will be here a million years from now. And the universe doesn’t care. It just goes on and on and on. So, why are we wasting time, you know, going to school, having dentist appointments? All of that.
“Why are we wasting our time? Because none of it matters. And then I fell in love. And that changed everything. That mattered. Even though we might both be specks in the cosmos.”
―
“I had this sense that the universe existed a long time before I was born, and it would exist a long time after I was dead. And I was just a speck that didn’t matter. I don’t matter. My parents don’t matter. Nothing matters. We’re all just specks. We’re just living in this brief moment.
“None of us were here a million years ago. None of us will be here a million years from now. And the universe doesn’t care. It just goes on and on and on. So, why are we wasting time, you know, going to school, having dentist appointments? All of that.
“Why are we wasting our time? Because none of it matters. And then I fell in love. And that changed everything. That mattered. Even though we might both be specks in the cosmos.”
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“Is this a memory or a dream?
The wind touches my face, softly, as the sun warms my heart, gently.
A cold sea breeze aroma wraps me, intensely, while a lover's head falls upon my shoulder, slowly.
We gaze at the sky, waiting for the moon to arrive, silently.
In this moment, time stands still. Every worry fades away, as we simply exist,
bound by an implicit vow to always be there for each other.”
―
The wind touches my face, softly, as the sun warms my heart, gently.
A cold sea breeze aroma wraps me, intensely, while a lover's head falls upon my shoulder, slowly.
We gaze at the sky, waiting for the moon to arrive, silently.
In this moment, time stands still. Every worry fades away, as we simply exist,
bound by an implicit vow to always be there for each other.”
―
“Sinto o calor de uma tarde de verão
E um vento calmo mas persistente
Talvez leve com ele a minha solidão
Que em mim toca insistentemente
Estou triste, muito triste até
Mas não quero largar este sentimento
As distrações prazerosas não ajudam
A perceber o meu tormento
Não foi só porque partiste que estou assim
Também perdi o meu propósito
O que é que quero para mim?
Qual é o meu caminho?
Ainda estou a descobri-lo
aos poucos, devagarinho.”
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E um vento calmo mas persistente
Talvez leve com ele a minha solidão
Que em mim toca insistentemente
Estou triste, muito triste até
Mas não quero largar este sentimento
As distrações prazerosas não ajudam
A perceber o meu tormento
Não foi só porque partiste que estou assim
Também perdi o meu propósito
O que é que quero para mim?
Qual é o meu caminho?
Ainda estou a descobri-lo
aos poucos, devagarinho.”
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Miguel’s 2024 Year in Books
Take a look at Miguel’s Year in Books, including some fun facts about their reading.
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