Mariana Akemi

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A Desumanização
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São Paulo & notas...
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Valter Hugo Mãe
“A humanidade começa nos que te rodeiam, e não exatamente em ti. Ser-se pessoa implica a tua mãe, as nossas pessoas, um desconhecido ou a sua expectativa. Sem ninguém no presente nem no futuro, o indivíduo pensa tão sem razão quanto pensam os peixes. Dura pelo engenho que tiver e parece como um tributo indiferenciado do planeta. Parece como uma coisa qualquer.”
Valter Hugo Mãe, A Desumanização

“Se for você, aquele que não me ama como eu o amo, pode ligar que largo tudo e vou dormir só às quatro da tarde do dia seguinte, e tudo bem se continuo desempregada e pensando nos teus braços fortes, na tua bunda nua linda. Tudo bem se vou passar o resto da semana desgraçadamente com sono e sem direção. É bom pra literatura. E eu sou um exemplo de masoquismo. Agora me come de quatro e mete fundo.”
Cristina Livramento, São Paulo & notas cinzentas de amor e saudade

Vladimir Nabokov
“Lolita, light of my life, fire of my loins. My sin, my soul. Lo-lee-ta: the tip of the tongue taking a trip of three steps down the palate to tap, at three, on the teeth. Lo. Lee. Ta. She was Lo, plain Lo, in the morning, standing four feet ten in one sock. She was Lola in slacks. She was Dolly at school. She was Dolores on the dotted line. But in my arms she was always Lolita. Did she have a precursor? She did, indeed she did. In point of fact, there might have been no Lolita at all had I not loved, one summer, an initial girl-child. In a princedom by the sea. Oh when? About as many years before Lolita was born as my age was that summer. You can always count on a murderer for a fancy prose style. Ladies and gentlemen of the jury, exhibit number one is what the seraphs, the misinformed, simple, noble-winged seraphs, envied. Look at this tangle of thorns.”
Vladimir Nabokov, Lolita

Valter Hugo Mãe
“Ser mulher, explicavam, era como ter o trabalho todo do que respeita à humanidade. Que os homens era para tarefas avulsas, umas participações quase nenhumas. Serviam para quase nada. Como se fossem traves de madeira que se usavam momentaneamente para segurar um teto que ameaçasse cair. Se não valessem pela força, nunca valeriam por motivo algum, porque de coração estavam sempre mal feitos. Eram gulosos, pouco definidos, mudavam com facilidade os desejos, não conheciam a lealdade passional, concebiam apenas engenharias e mediam até os amores pelo lado prático da beleza, gostavam sempre de quem lhes parecesse dar mais jeito, como se procurassem empregadas ao invés de esposas, como se precisassem de precaver os seus próprios defeitos mais do que as virtudes livres das mulheres.”
valter hugo mãe, A Desumanização

Valter Hugo Mãe
“A beleza da lagoa é sempre alguém. Porque a beleza da lagoa só acontece porque a posso partilhar. Se não houver ninguém, nem a necessidade de encontrar a beleza existe nem a lagoa será bela. A beleza é sempre alguém, no sentido em que ela se concretiza apenas pela expectativa da reunião com o outro.”
valter hugo mãe, A Desumanização

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