Lori

Add friend
Sign in to Goodreads to learn more about Lori.


Infinite Jest
Lori is currently reading
bookshelves: currently-reading
Rate this book
Clear rating

progress: 
 
  (page 23 of 1088)
"at least I'm out of the 1% group. This is a good sign." Jan 21, 2015 02:48AM

 
The Voyage Out
Lori is currently reading
bookshelves: currently-reading
Rate this book
Clear rating

 
The Road
Lori is currently reading
bookshelves: currently-reading
Rate this book
Clear rating

progress: 
 
  (page 102 of 241)
Jun 07, 2015 08:33PM

 
Loading...
Zadie Smith
“The past is always tense, the future perfect.”
Zadie Smith

Eça de Queirós
“- Sim, é talvez tudo uma ilusão... E a Cidade a maior ilusão!
Tão facilmente vitorioso redobrei de facúndia. Certamente, meu Príncipe, uma ilusão! E a mais amarga, porque o Homem pensa ter na Cidade a base de toda a sua grandeza e só nela tem a fonte de toda a sua miséria. (...) Na Cidade perdeu ele a força e beleza harmoniosa do corpo, e se tornou esse ser ressequido e escanifrado ou obeso e afogado em unto, de ossos moles como trapos, de nervos trémulos como arames, com cangalhas, com chinós, com dentaduras de chumbo, sem sangue, sem febra, sem viço, torto, corcunda - esse ser em que Deus, espantado, mal pode reconhecer o seu esbelto e rijo e nobre Adão! Na Cidade findou a sua liberdade moral: cada manhã ela lhe impõe uma necessidade, e cada necessidade o arremessa para uma dependência: pobre e subalterno, a sua vida é um constante solicitar, adular, vergar, rastejar, aturar; e rico e superior como um Jacinto, a Sociedade logo o enreda em tradições, preceitos, etiquetas, cerimónias, praxes, ritos, serviços mais disciplinares que os de um cárcere ou de um quartel... A sua tranquilidade (bem tão alto que Deus com ela recompensa os santos ) onde está, meu Jacinto? Sumida para sempre, nessa batalha desesperada pelo pão, ou pela fama, ou pelo poder, ou pelo gozo, ou pela fugidia rodela de ouro! Alegria como a haverá na Cidade para esses milhões de seres que tumultuam na arquejante ocupação de desejar - e que, nunca fartando o desejo, incessantemente padecem de desilusão, desesperança ou derrota? Os sentimentos mais genuinamente humanos logo na Cidade se desumanizam! Vê, meu Jacinto! São como luzes que o áspero vento do viver social não deixa arder com serenidade e limpidez; e aqui abala e faz tremer; e além brutamente apaga; e adiante obriga a flamejar com desnaturada violência. As amizades nunca passam de alianças que o interesse, na hora inquieta da defesa ou na hora sôfrega do assalto, ata apressadamente com um cordel apressado, e que estalam ao menor embate da rivalidade ou do orgulho. E o Amor, na Cidade, meu gentil Jacinto? Considera esses vastos armazéns com espelhos, onde a nobre carne de Eva se vende, tarifada ao arratel, como a de vaca! Contempla esse velho Deus do Himeneu, que circula trazendo em vez do ondeante facho da Paixão a apertada carteira do Dote! Espreita essa turba que foge dos largos caminhos assoalhados em que os Faunos amam as Ninfas na boa lei natural, e busca tristemente os recantos lôbregos de Sodoma ou de Lesbos!... Mas o que a cidade mais deteriora no homem é a Inteligência, porque ou lha arregimenta dentro da banalidade ou lha empurra para a extravagância. Nesta densa e pairante camada de Idéias e Fórmulas que constitui a atmosfera mental das Cidades, o homem que a respira, nela envolto, só pensa todos os pensamentos já pensados, só exprime todas as expressões já exprimidas: - ou então, para se destacar na pardacenta e chata rotina e trepar ao frágil andaime da gloríola, inventa num gemente esforço, inchando o crânio, uma novidade disforme que espante e que detenha a multidão como um monstrengo numa feira. Todos, intelectualmente, são carneiros, trilhando o mesmo trilho, balando o mesmo balido, com o focinho pendido para a poeira onde pisam, em fila, as pegadas pisadas; - e alguns são macacos, saltando no topo de mastros vistosos, com esgares e cabriolas. Assim, meu Jacinto, na Cidade, nesta criação tão antinatural onde o solo é de pau e feltro e alcatrão, e o carvão tapa o céu, e a gente vive acamada nos prédios como o paninho nas lojas, e a claridade vem pelos canos, e as mentiras se murmuram através de arames - o homem aparece como uma criatura anti-humana, sem beleza, sem força, sem liberdade, sem riso, sem sentimento, e trazendo em si um espírito que é passivo como um escravo ou impudente como um Histrião... E aqui tem o belo Jacinto o que é a bela Cidade!
(...)
-Sim, com efeito, a Cidade... É talvez uma ilusão perversa!”
Eça de Queirós, A Cidade e as Serras

David Foster Wallace
“Fiction is one of the few experiences where loneliness can be both confronted and relieved. Drugs, movies where stuff blows up, loud parties -- all these chase away loneliness by making me forget my name's Dave and I live in a one-by-one box of bone no other party can penetrate or know. Fiction, poetry, music, really deep serious sex, and, in various ways, religion -- these are the places (for me) where loneliness is countenanced, stared down, transfigured, treated.”
David Foster Wallace

74725 Ask Gillian Flynn and Megan Abbott — 974 members — last activity Oct 10, 2014 06:54AM
Join us on Tuesday, August 14 for a special discussion with Megan Abbott and Gillian Flynn. Two authors with two of the hottest books of the summer, G ...more
179584 Our Shared Shelf — 223402 members — last activity Dec 08, 2025 12:05AM
OUR SHARED SHELF IS CURRENTLY DORMANT AND NOT MANAGED BY EMMA AND HER TEAM. Dear Readers, As part of my work with UN Women, I have started reading ...more
year in books
Estela ...
222 books | 145 friends

Santiag...
2,647 books | 420 friends

Valdir
1,000 books | 478 friends

sean
329 books | 30 friends

Laura
470 books | 40 friends

Aaron P...
278 books | 344 friends

Filipe ...
644 books | 164 friends

Marcia
421 books | 1 friend

More friends…
The Sun Also Rises by Ernest Hemingway
Best Books of the 20th Century
7,809 books — 49,780 voters




Polls voted on by Lori

Lists liked by Lori