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Absolute Solitude: Selected Poems by
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Cláudia Azevedo
is on page 231
"Acariciarei o ar e sorrirei à sombra para o caso de na sombra me olhares e no ar me beijares."
— Oct 01, 2024 01:49PM
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Cláudia Azevedo
is on page 179
"A água que permanece atrás do rio descansa, porém nunca será mar."
— Oct 01, 2024 01:44PM
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Cláudia Azevedo
is on page 81
"Entre ti e mim restam já poucas diferenças; tu tens uma cansada ternura e eu tenho um cansaço enternecido."
— Sep 29, 2024 02:40PM
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Cláudia Azevedo
is on page 79
"De sonhos repetidos pude viver até agora; de diamante tibiamente oferecido, nem um dia poderia viver."
— Sep 29, 2024 02:38PM
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Cláudia Azevedo
is on page 55
Em cada grão de areia há um desabamento de montanha.
— Sep 23, 2024 01:24PM
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Cláudia Azevedo
is on page 37
As folhas secas... voam ou caem? Ou haverá em todo o voo uma terra à espera e em toda a queda um tremor de asa?
— Sep 23, 2024 01:22PM
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Jade
is starting
“You have wings and I don’t. You flit through the air like a butterfly, while I go off to learn, from every last road on earth, what it means to be sad.”
— Feb 26, 2024 06:36PM
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Juliana
is on page 10 of 266
BRB, gonna learn some more Spanish so I can fully enjoy Loynaz's poems without having to deal with James O'Connor's stylistic choices. And BOY did this man make CHOICES, wth
— Jul 29, 2023 05:17AM
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Paula Mota
is on page 243
Tinha essa ignorada e humilde tristeza dos charcos que reflectem o céu todo o dia, todo o dia...
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Estou contente porque a terra molhada de chuva cheira para mim.
— Jun 25, 2022 03:52AM
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Estou contente porque a terra molhada de chuva cheira para mim.
Paula Mota
is on page 187
Poesia e amor pedem paciência. Amor é espera e sarjação.
Poesia é sarjação e espera. E os dois, uma dolorosa vigília por umas gotas de resina...
Essa preciosa e aromática resina que só cai muito lentamente enquanto em cima o sol ou a nevasca devoram o ápice dos pinheiros.
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Tanto fui aparando a minha poesia que cheguei à semente sem lhe ter provado a polpa.
— Jun 22, 2022 07:21AM
3 comments
Poesia é sarjação e espera. E os dois, uma dolorosa vigília por umas gotas de resina...
Essa preciosa e aromática resina que só cai muito lentamente enquanto em cima o sol ou a nevasca devoram o ápice dos pinheiros.
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Tanto fui aparando a minha poesia que cheguei à semente sem lhe ter provado a polpa.
Paula Mota
is on page 160
Levaste a candeia contigo, mas comigo ficou a luz. Ou algo mais subtil e mais ténue: como a sombra da luz.
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Saí de ti rumo à madrugada. Senti frio porque ainda tinha na carne o calor da tua vida.
Saí de ti. Era tão vasto o céu que tive de fechar os olhos... E logo começou a doer-me a raiz das asas.
— Jun 20, 2022 03:57AM
2 comments
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Saí de ti rumo à madrugada. Senti frio porque ainda tinha na carne o calor da tua vida.
Saí de ti. Era tão vasto o céu que tive de fechar os olhos... E logo começou a doer-me a raiz das asas.
Paula Mota
is on page 127
Eu tenho um mar de ondas tempestuosas. Tu tens a rocha dura que se afinca.
Eu tenho uma selva sem sol e sem lua. Tu tens um machado afiado.
Eu tenho o ouro e o ferro; tenho o segredo da noite, e a tenho a fé e a verdade; tenho tudo.
Tu tens o olhar dos teus olhos...
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Não te nomeio; mas estás em mim como a música na garganta do rouxinol mesmo quando não canta.
— Jun 17, 2022 03:39AM
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Eu tenho uma selva sem sol e sem lua. Tu tens um machado afiado.
Eu tenho o ouro e o ferro; tenho o segredo da noite, e a tenho a fé e a verdade; tenho tudo.
Tu tens o olhar dos teus olhos...
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Não te nomeio; mas estás em mim como a música na garganta do rouxinol mesmo quando não canta.
Paula Mota
is on page 81
Para que não vejas as rosas que fazes crescer, cubro o meu corpo de cinzas... De cinza pareço toda, hirta e parda ao longe; mas, ainda assim, quando passas perto, tremo receosa de que me denuncie o jardim, a sufocada fragrância.
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Entre ti e mim restam já poucas diferenças; tu tens uma cansada ternura, e eu tenho um cansaço enternecido.
— Jun 13, 2022 02:24AM
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Entre ti e mim restam já poucas diferenças; tu tens uma cansada ternura, e eu tenho um cansaço enternecido.











