Status Updates From Belchior - Apenas um Rapaz ...

"tudo isso o transformava numa espécie de rebelde solitário.
Estava se armando para um confronto e queria se distinguir de sua geração. “A
diferença é que alguns querem fugir, fazer da arte um instrumento de fuga. Eu
quero fazer da minha um instrumento de toque, de punção desse real.”"

"naquele tempo, menino podia ir longe, a amplidão
era parte do conceito da vida no sertão."

Algumas inconsistências narrativas, contradição e, talvez, misoginia... eita que essa resenha vai dar pano pra manga

dylanismo brasileiro e belchiorinidade nos estados unidos !

Estou muito curioso para ler a biografia do bigodudo na visão de uma jornalista mulher (graças a deus o mercado editorial já propiciou isso, só me falta o dinheiro rs). Jotabê, apesar de ter uma ótima prosa, inexoravelmente, peca ao contar essas irresponsabilidades indesculpáveis de Belchior quanto à paternidade e ao(s) casamento(s)... vi aqui um desleixo quanto à questão de gênero. Perplexo em como ele foi escroto..

O ateu mais católico da história... humilde sempre.

O novo sempre vem... talvez esse vício por sempre quebrar com o antigo não cegou meu bigodudo? Enfim, um romântico...

Minha utopia é paradisíaca, edênoca, dionisíaca. Eu acho mais importante cuidar da felicidade das pessoas do que do Produto Interno Bruto. Quem disse isso? Maria da Conceição Tavares? Não, Belchior !

Ah, Elis, que benção você ter sido a dyva decisiva, o catalisador determinante para que hoje eu possa ouvir meu bigodudo. Enfim, sempre amo ler biografias, ainda mais de um artista tão erudito e charmoso.

Fagner canalha como teve a CORAGEM de levantar um canivete contra o escorpiano mais fofo do brasil?

Triste ver que apesar de terem sido um movimento artístico, o Pessoal do ceará não se deu conta disso à época... diferente dos baianos, não havia um senso de comunidade, de cooperação e ajuda mútua. Talvez pelo ego elevado dos artistas, né? Provavelmente acabavam um tentando engolir o outro, sobretudo Fagner e Belchior, acho, por terem personalidades bastante fortes. Ainda assim, arrasaram nas produções coletivas.

Ok que acompanhar como se deu o processo criativo dos primeiros álbuns do bigodudo a partir de uma descrição escrita como Jotabê se propôs aqui não tem o mesmo impacto que um documentário. Ainda assim, o vasto uso de adjetivos durante as descrições me ajudam a compreender por meio da leitura como se deu a elaboração dos versos, arranjos e melodias das maiores e melhores canções do Bel.

Que coisa mais linda saber de toda cena cultural, musical e artística cearense dos anos 1960... que lindo acompanhar os caminhos do meu bigodudo cruzando com fafá e ícones ds tropicália... amo amo biografias lindo lindo lindo

Amo ele

Esse tinha personalidade desde jovem