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"o sujeito não é uma invariante antropológica, mas uma construção social, resultado de um processo histórico"

em “história abreviada do narcisismo” (pp. 151-8), jappe resume como o narcisismo se tornou uma forma predominante apenas no capitalismo tardio. em "o paradigma fetichista-narcísico", concatena o fetichismo da mercadoria e o valor à subjetivação narcísica atual; a oposição à neurose é elucidativa. em "retornar à natureza (...)", propõe uma nova síntese que escapa ao "biologismo" e ao "culturalismo" absolutos

em “christopher lasch, o narcisismo como categoria crítica”, jappe vai esmiuçar a polêmica de lasch com marcuse. lasch antecipou muito do diagnóstico da ascensão do narcisismo, criticando fortemente as esquerdas de 68 e da contracultura por ingenuamente querer “derrubar o pai”. ao apontar as causas, entretanto, lasch não chegou à raiz do problema.

capítulo 2: em “o que é narcisismo” (pp.87-99), jappe faz uma revisão freudiana do conceito. “narcisismo e medo da separação” (pp.100-11), discute especificamente o complexo de édipo e os narcisismos primário e secundário para além de freud. em “psicanálise e revolução” (pp.111-34) media a psicanálise com a dimensão social, fazendo uma revisão profunda das polêmicas da esc. de frankfurt, sobretudo marcuse.