Eva > Recent Status Updates

All's Well That Ends Well: após tanta comédia, finalmente apanhamos outro romance realmente mal-amanhado, em que uma das partes tem de ser forçada e enganada a casar a outra. Uma boa mudança de paladar que mantém-se distinta do Taming Of The Shrew.
Melhores falas: "My eyes smell onions. I shall weep anon" e, das meditações sobre a virgindade, "He who hangs himself is a virgin" que é linda fora de contexto.

As You Like It: realmente gostei bastante. Aqui temos vários grupos de personagens que vão todos viver para a mesma floresta por diversas razões e a peça é composta pelos vários encontros momentâneos entre elas lá. Talvez a comédia mais "feliz" de todas por acabar com QUATRO casamentos simultâneos.
Melhor banter foi um gajo entrar à procura de um parvo e ser dirigido ao seu próprio reflexo no riacho.

Measure for Measure: Duque deixa outro gajo no poder e disfarça-se para ver as maluqueiras que ele faz, tipo enforcar alguém por fornicar... Apesar de fazer o mesmo pouco depois.
Muitos nomes fantásticos bem usados. Um carrasco Abhorson, um gajo Pompey que sofre com piadas sobre César, e uma dona de bordel chamada Overdone!

Merry Wives of Windsor: Melhor lido logo após a saga de Henry IV. As milhentas personagens que é suposto conheceres + 2 fulanos com sotaques horríveis deram dificuldades ao início mas acabou por ser engraçado ver o Falstaff a ser trollado assim tanto.

Much Ado About Nothing: Wordplay genial e temas que deixam um mau gosto na boca.
Amigos mexeriqueiros decidem manipular um casal só por entretenimento. Rapariga é acusada (sem boa razão) ao altar de não ser virgem e o pai melindroso declama que ela não presta para nada e mais valia estar morta.
O melhor momento foi ganho pela Beatrice com "God, that I were a man! I would eat his heart in the market-place"

12th Night: triângulo amoroso complicado entre uma rapariga disfarçada do irmão gémeo que ama o duque para quem trabalha que ama uma Srª a quem manda a rapariga fazer de intermediária e por quem a Srª se apaixona.
Tem muitos bons momentos como "If this were play'd upon a stage now, I could condemn it as an improbable fiction" ou bêbados a usarem "good and valiant" da mesma maneira que "based" e ironicamente.

Pericles, Prince of Tyre: essencialmente As Aventuras Bizarras Do Príncipe Pericles E Da Sua Família. Grande parte dos problemas aqui poderiam ser evitados se alguém se lembrasse de mandar uma carta, algo que não seria tão mau se não houvesse uma personagem que manda várias cartas que avançam a história. Moral da história: incesto é mau, virgindade é boa, e os deuses recompensam-te por isso.

Cymbeline, King of Britain: apesar de estar agrupada nas tragédias, ninguém (de jeito) morre e é mais só um romance com ideias recicladas ou que serão recicladas noutras peças. Uma mixórdia distinta e mais alegre que serve para marcar os últimos passos na minha jornada pelas tragédias.

Titus Andronicus: pessoas ricas e anormais a serem malucas, a telenovela mais edgy do Shakespeare.

Coriolanus: uma boa e diferente tragédia. Protagonista desagradável e muito interessante que demonstra que o que faz um temível guerreiro também o faz um terrível líder. Krat-- quero dizer, Coriolanus não teria tido nenhum destes problemas se ele se livrasse da trela que tem à mãe e vivesse modestamente.
Frase favorita: "There is no more mercy in him than there is milk in a male tiger."

Troilus & Cressida: a pior de todas. Tanto pouco tempo é passado com os que dão nome à peça que foi impossível importar-me com o que passou com eles. A história do Aquiles foi mais interessante. Tudo aqui foi estranhamente anticlimático.

Eva do passado: eu sei que isto é uma história extremamente deprimente mas não pode ser assim tão mau
Eva do presente: T_T

Julius Caesar: se já te perguntaste porque é que anglófonos sabem tanto do assassinato de Júlio César, ao ponto dos Idos de Março serem evento anual no Tunglr, é porque esta costuma a ser a primeira peça de Shakespeare a aprenderem na escola. É uma tragédia atípica: em vez da tragédia em si levar a mortes, é uma morte que despoleta a tragédia principal. Recomendo ler imediatamente antes a Antony & Cleopatra.

Romeo & Juliet: Apesar de ser tão famosa, acho que nunca antes vi uma réplica desta história, embora já tenha visto várias do Hamlet. Gostei bastante e lê-se bastante bem. Ri-me com a introdução do estilo:
PRÓLOGO
"esta tragédia é de um romance proibido e muita gente morre :'("
ACTO 1 CENA 1
[15 mins de piadas sexuais]

Macbeth: História nada especial de usurpação do trono, se não fossem as profecias de bruxas à mistura. É interessante e mais curta mas não é boa como tragédia. Nobres que mal conhecemos a serem mortos é o dia a dia com Shakespeare e os Macbeths não eram nem boas pessoas nem interessantes. Contém a famosa linha "What, you egg? [stabs him]" que me tirou do sério.

Hamlet: truly a masterpiece, even if some of the mystery in the beginning is ruined if you ever watched The Lion King. Shakespeare's word play really shines in this work. However, after reading so many of his plays, everything starts to look like innuendo. Actually, that's probably what it really is.

King Lear: If on the very first scene the king is already asking which of his daughters loves him most, you know it's gonna end badly. Seriously you could almost make a bingo out of everyone who dies. Best stage direction award goes to "Enter Lear, fantastically dressed in weeds"

Othello: this one was ruined by spoilers because this play can be summarised in a sentence; a lot of it is unremarkable setting up. Also, multiple times we get stage directions for a character dying and then they have a bunch more lines. Which works if they're bleeding to death but not when they're CHOKED.

Antony & Cleopatra: Antony wasn't good at healthy relationships and being faithful but Cleopatra was the one playing hot and cold, always pushing him down the stairs then covering her crimes with sweet words and gestures until he gets stuck for good at the bottom. Everyone is really into suicide and how noble it is to kill yourself. Cleopatra makes a snake suck her tiddy.

King Henry V: I quite enjoy Hal's eloquent speeches. And most importantly: I AM DONE WITH THE HISTORICAL PLAYS FUCK YEAH

King Henry 4: já na peça anterior havia falas familiares, e quando vi que o Principe Hal estava nesta é que me lembrei: estas peças estão na série Hollow Crown com o Tom Hiddleston!! Saudades! Enfim, a peça chama-se Henry IV mas sinto que o filho dele tem mais (ou igual) protagonismo. Umas das melhores peças históricas até agora.

King Richard II: the story of someone who thinks he's god's gift to England can seriously suck at his job. Yet another story about ppl misusing their power and a king being overthrown.

King John: I feel like all the historical plays are starting to blend together. Props to Arthur for persuading his executioner to spare his life only to jump to his death shortly afterwards like "aie! the spirit of my evil uncle lies in this stone ground. bleh."

King Henry VIII: After the whole War of the Roses affair, this play was much more tame. Mostly politics and a clergyman gone bad. On the other hand, things were resolved in a relatively nice way, no tragic deaths nor cycles of revenge.

King Richard III:
It's not every day that you get a villain as a protagonist. Richard is an absolute menace throughout the play, mistrusting and killing everyone around him, even those who've helped him. He even somehow convinces the daughter of one he killed to marry him! Eventually karma gets to him and we finally see the resolution of the War of the Roses, with York and Lancaster uniting after defeating Richard.

King Henry The Sixth (full):

The story of England's losses after Henry V's death.
The 1st part is about the end of the 100 Years' War and Jeanne d'Arc gets shat on a lot.
The 2 other parts were much more interesting since they revolved around treasons and schemes by a multitude of parties to depose Henry VI, including the War of the Roses. Gets a bit confusing with all the recycled names sometimes.

Two Gentlemen of Verona: it's funny but the funniest part is the wtf ending. Spoilers ahead:
Proteus: [is going to rape his bff's love interest]
Valentino: wow you've been such a lousy friend to me
P: damn u rite sorry
V: I forgive you bro let's be besties again

Omg finalmente voltei a pegar nisto.
Taming of the Shrew: I'd heard of this one in a fanfic before and now I understand why it was used there. The initial setting is funny but the play within the play has a kind of humour that isn't for me. Meh 🤷

"Could there really be someone in the world who remembered how many breads they'd eaten in their life?"

Omfg. I can't tell if this is straight up a Phantom Blood reference or just a popular expression.

He makes a vague allusion to Quidditch without naming it and then has the gall to start the next sentence with "Quid itching to flee pockets and purses". I had to reread it multiple times to not read it as 'quidditching'