isabela’s Reviews > Para Alem das Palavras: Representacao e Realidade em Antonio Candido > Status Update
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isabela
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Não terminei o capitulo pq hoje to poucas ideias!!! ainda fiz muito em pegar texto pro custrado de novo.
Enfim até a parte que eu li a Anita meio que comeu o cu do Candido só em perguntar: meu irmao em cristo tudo q vc fala faz parecer q brasileiro é uma bosta e precisa do padrão europeu pra virar gente vc consegue perceber isso diz q sim pfvr
Prox comentario vou só mandar exemplos dela esmurrando ele
— Oct 13, 2025 03:39PM
Enfim até a parte que eu li a Anita meio que comeu o cu do Candido só em perguntar: meu irmao em cristo tudo q vc fala faz parecer q brasileiro é uma bosta e precisa do padrão europeu pra virar gente vc consegue perceber isso diz q sim pfvr
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Segundo capítulo – Bora lá!Nesse capítulo, a autora baseia sua análise no ensaio “A literatura e a vida social” de Antonio Candido, onde amplia as discussões sobre crítica literária x literatura x sociologia x sociologia da literatura.
Candido retoma o problema da relação entre literatura e sociedade, mas desloca o foco da questão da representação (abordada no primeiro ensaio) para os condicionamentos sociais que tornam possível a existência da literatura.
Ele critica tanto as reduções deterministas, que explicam a obra apenas pelo meio, quanto as abordagens que veem a arte como algo autônomo e desligado do contexto. Sua proposta é investigar de forma mais rigorosa e concreta como fatores socioculturais específicos influem na obra, sem cair em esquemas generalizantes.
Para isso, define três eixos de articulação principais:
Estrutura social → define a posição social do escritor e configura os grupos de receptores da obra.
Valores e ideologias → incidem sobre o conteúdo e a forma da obra literária.
Técnicas de comunicação → influenciam diretamente a fatura (a maneira de compor) e a circulação da obra (livro, oralidade, instrumentos etc.).
A literatura, então, é concebida como um sistema simbólico de comunicação inter-humana, que só existe pelo entrelaçamento desses elementos. Ela envolve autor, obra, público e efeitos no meio social, funcionando em um processo de mão dupla: sofre condicionamentos, mas também transforma a sociedade.
Anita, ao comentar essa proposta, levanta algumas reflexões:
“A noção de sistema simbólico suscita algumas perguntas: se a obra de arte é uma espécie de organismo, como proposto em ‘Crítica e sociologia’, trata-se de um organismo integrado a outro, o sistema simbólico? A obra seria uma célula deste sistema ou organismo maior? Este resulta das relações entre obras que partilham certos recursos expressivos? Se a organização interna de uma obra pode ser reveladora de estruturas e práticas sociais, o que podemos pensar quanto à organização de um sistema de obras? Seria o sistema também revelador da sociedade em que se produz? Como isso se daria?”
Não sei também, Anita, espero descobrir!!!


O primeiro capítulo aborda o ensaio “Crítica e sociologia”, de Antonio Candido, que discute a influência da sociologia na crítica literária. De um lado, há a vertente que entende a literatura como mero reflexo social, reduzindo-a e ignorando sua dimensão estética. De outro, a que valoriza apenas a forma e o estilo, desconsiderando as marcas do contexto histórico e social na obra.
Candido propõe uma terceira via: uma abordagem equilibrada, em que fatores sociais e estéticos se integram. Para ele, a obra literária atinge valor pleno quando os elementos externos (sociais) são incorporados em sua estrutura, tornando-se fatores internos. Assim, a literatura não copia a realidade, mas a elabora e a transfigura, produzindo representação por meio da criação artística.
Ex: O caso de Senhora, a lógica mercantil (compra e venda) estrutura a narrativa, determinando o ritmo da obra e a própria construção das personagens (Aurélia x Fernando).