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A inteligência não é fruto do trabalho de um único órgão

As plantas incorporam um modelo muito + resistente e moderno; representação viva de como a solidez e a flexibilidade podem ser combinadas. Sua composição modular é a quintessência da modernidade: uma arquitet cooperativa, distribuída, sem centros de comando, capazes de resistir perfeitamente a repetidos eventos catastróficos sem perder a funcionalide, de se adaptar com rapidez a enormes mudanças ambientais.

Arquitetura humana: cérebro central que governa e órgãos que executam seus comandos. Até a sociedade são organizadas de acordo com essa configuração arcaica hierárquica e centralizada. Um modelo cuja única vantagem é fornecer respostas rápidas, nem sempre corretas, mas muito frágil e nada inovador.

O homem sempre tentou reproduzir os fundamentos da organização Animal na fabricação de seus instrumentos. Os projetando conforme esquemas ancestrais fazendo uma mera transposição de nossos órgãos em um modelo sintético. Processador/cérebro, hardware, discos rígidos, memória R.A.M., placa de vídeo e de áudio

Muitas das soluções desenvolvidas pelas plantas são exatamente o oposto daquelas criadas pelo mundo Animal… a oposição decisiva, mais importante e a mais desconhecida: aqui se estabelece entre difusão e concentração. Qualquer função que nos animais é confiada a órgãos específicos nas plantas é espalhada por todo o corpo. …cujas consequências são difíceis de entender por completo.

Petróleo, carvão, gás e todos os chamados recursos energéticos não renováveis são nada mais do que formas diferentes da energia solar fixada pelas plantas a milhões de anos