Christian Dunker

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Christian Dunker


Born
in São Paulo, Brazil
May 29, 1966

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É psicanalista e professor titular do departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP. É analista membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano e coordenador do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da USP. Fez seu pós-doutorado na Manchester Metropolitan University, sendo professor convidado em mais de quinze universidades internacionais. Duas vezes agraciado com o prêmio Jabuti, por "Estrutura e constituição da clínica psicanalítica" (Anablume, 2012) e "Mal estar, sofrimento e sintoma" (Boitempo, 2016). ...more

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“é o custo de desprezar a cultura como instância geradora de mediações de linguagem necessárias para que enfrentemos o sofrimento antes que ele evolua para a formação de sintomas. Esse é o desserviço dos que imaginam que teatro, literatura, cinema e dança são apenas entretenimento ideológico e acessório – como se a ampliação e a diversidade de nossa experiência cultural não fossem essenciais para desenvolver capacidade de escuta e habilidades protetivas em saúde mental. Como se eles não nos ensinassem como sofrer e, reciprocamente, como tratar o sofrimento no contexto coletivo e individual do cuidado de si.”
Christian Dunker, A Arte da Quarentena Para Principiantes

“Quando Lacan afirma que o inconsciente se estrutura como uma linguagem, isso implica que o inconsciente é tanto uma estrutura de língua (metáfora e metonímia, sincronia e diacronia) quanto uma estrutura de fala (pela qual o sujeito recebe sua própria mensagem invertida desde o Outro). Portanto, instância pode ser o lugar da letra no inconsciente e também uma forma de temporalidade de instanciação, desde que se mantenha entre esses dois sistemas, cada qual contendo uma relação reversa entre Simbólico e Imaginário, além de um intervalo para o Real. Instanciação é uma prática típica da linguagem oral, que acentua a função performativa da linguagem em detrimento do uso constatativo ou descritivo. Instanciar é semelhante a interpelar, ou seja, convocar, chamar.”
Christian Dunker, O estilo de Lacan

“O outro não é apenas um duplo especular, ao modo de um espelho do Eu. Para começar, o outro tem dois olhos, não apenas um. Então em qual ponto de vista devemos nos colocar? Se os olhos piscam ao mesmo tempo, a imagem permanece ainda que não esteja em presença. Mas, se alternamos o piscar entre um olho e outro, o objeto começa a se movimentar, em função de um efeito de ilusão chamado paralaxe. Ou seja, o fato de nós termos uma visão binocular e supormos no outro um único ponto de vista corresponde a uma diferença estrutural entre o eu e o outro. Isso ocorre também porque há um ponto de ausência na visão, bem no centro do cone ótico, chamado mácula. Além disso, a visão, tomada nesse sentido geométrico, equivale à audição, não à escuta. Para escutar e não só ouvir, assim como olhar e não só ver, é preciso subtrair a representação antecipada que fazemos do outro, da imagem, e que não é uma ilusão ótica, mas uma ilusão cognitiva. Quando alguém começa a aprender a arte do desenho, uma das primeiras lições, e talvez a mais importante, no sentido inaugural, é que você deve se ater ao que objetivamente está vendo, não ao que se “sabe” sobre o formato de uma maçã ou das arestas de um cubo.
Isso significa que, para que os dois olhos colaborem na apreensão de uma única imagem, é preciso pensar a partir do quadro, colocar-se no lugar do outro, mas também supor o que o quadro “ignora” sobre sua própria composição. Por exemplo, o tamanho, a disposição e a distribuição dos volumes impõem involuntariamente ao observador que se coloque no ponto exato em que o quadro forma uma boa imagem. Se nos colocamos a menos de um palmo ou a mais de cem metros da Mona Lisa, sua experiência estética simplesmente será outra. Ocorre que, nesse ponto, ao qual nos ajustamos automaticamente – como ajustamos a distância exata à qual um bebê é capaz de formar seu foco visual, sem que ninguém tenha nos ensinado isso –, emerge outro fenômeno: nos vemos sendo vistos. Nossa percepção é a de que fazemos parte da tela e estamos imersos no espaço do museu. Ou seja, recebemos nossa própria imagem, que nos enxerga ali onde não nos vemos. É assim também com a escuta. Reconhecemos o que o outro não escuta, o que ele mesmo diz, e não adianta simplesmente dizer isso, gritar ou se exasperar, porque ele não escuta. E isso acontece porque, no fundo, “não pode escutar”, pois aquilo foi feito para ficar nessa zona cinzenta do não escutado.
Não obstante, há restos – penumbras, zonas de transição, rastros daquilo que não se escuta perfeitamente –, mas que se denunciam como ruídos, particularmente em distorções, exageros, inibições e excepcionalidades da sua expressividade. O senso comum tenta eliminar tais ruídos entendendo que atrapalham a funcionalidade das relações. A psicanálise dá atenção a essas bobagens e imperfeições comunicativas, pois presume que nelas falta o que não pode ser realmente escutado e que de fato está determinando impasses relacionais.”
Christian Dunker, A arte de amar



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