Status Updates From Cet Amour-là
Cet Amour-là by
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Celeste Corrêa
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«Com a mesma cara que busca. Não uma resposta, não, uma nova pergunta.»
Pág. 155
— Oct 03, 2022 04:18AM
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Pág. 155
Celeste Corrêa
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«E é sempre uma alegria ver o Sena e a Notre-Dame pousada na ilha. A Ilha de França. Ouvimos: a Ilha de França.»
[Muito influenciado pelo estilo da Duras]
— Oct 03, 2022 03:07AM
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[Muito influenciado pelo estilo da Duras]
Celeste Corrêa
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«Sinto-me abandonado. (...) Alguma vez existiu? Terá você inventado tudo? Escrito tudo, inventado o nome que trago, eu, Yann Andréa Steiner?»
[Este livro abalou os meus conhecimentos (já frágeis) da Duras]
— Oct 02, 2022 03:08AM
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[Este livro abalou os meus conhecimentos (já frágeis) da Duras]
Celeste Corrêa
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«Acho que sem escrever você ter-se-ia transformado numa criminosa. Teria disparado contra todos os leprosos do mundo. Teria assassinado o mal do mundo. Ter-se-ia tornado louca varrida.» pág. 134
«No fundo você não está doente, não. Você morre de esgotamento, você morre morta de ter olhado demasiado o mundo.» pág. 133
— Oct 01, 2022 03:39PM
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«No fundo você não está doente, não. Você morre de esgotamento, você morre morta de ter olhado demasiado o mundo.» pág. 133
Celeste Corrêa
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«Diz: quase não podemos escrever, poder-se-á alguma vez fazer qualquer coisa melhor do que o primeiro livro da Bíblia, O Genesis, não, não creio, esta forma simples de dizer está dita de uma vez por todas.»
— Sep 30, 2022 02:34AM
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Celeste Corrêa
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«Ela diz: sabe que não invento nada, sabe que nunca minto, nem uma vez sequer. Eu não faço literatura. Faço livros. Está a entender, ou não?
Faço de contas que entendo.»
Pág. 39
— Sep 29, 2022 02:52PM
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Faço de contas que entendo.»
Pág. 39
Celeste Corrêa
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«Ela diz: não é a mim que você ama, é a Duras, é aquilo que escrevo.»
Pág. 26
— Sep 29, 2022 08:27AM
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Pág. 26
Paula Mota
is 70% done
"É incrível até que ponto não percebem que não se deve cobrir o nome com as flores, até que ponto incomoda, até que ponto isso não se faz. Bom, não é grave, é uma espécie de ingenuidade: colocar flores, pequenas pedras, bilhetes de metro, rebuçados, bocados de papel, uma vela. (...) Não quero nada sobre a pedra, só o nome, este pseudónimo literário e nome de flor."
— Aug 08, 2021 04:28PM
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Paula Mota
is 60% done
Eu sou a Duras.
É o que você diz uns dias antes de 3 de Março de 1996.
E acrescenta: a Duras acabou-se. Não escrevo mais.
Não digo nada. Sei que é verdade, que agora vai morrer em breve. Ela agarra-se não se sabe como, à vida, esta palavra, vida. E depois a outra palavra, a morte.
Eu digo: vamos continuar o livro.
Não, deixe-me, já não escrevo mais. É tudo.
Que dizer, que fazer, nada.
— Aug 05, 2021 05:10PM
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É o que você diz uns dias antes de 3 de Março de 1996.
E acrescenta: a Duras acabou-se. Não escrevo mais.
Não digo nada. Sei que é verdade, que agora vai morrer em breve. Ela agarra-se não se sabe como, à vida, esta palavra, vida. E depois a outra palavra, a morte.
Eu digo: vamos continuar o livro.
Não, deixe-me, já não escrevo mais. É tudo.
Que dizer, que fazer, nada.
Paula Mota
is 50% done
"E em seguida irá para o cemitério de Montparnasse. Os funcionários da agência funerária disseram que era um lugar muito bom, num dos lados de uma alameda, um lugar perto da entrada principal, à esquerda de quem entra, e do outro lado da fachada. Estão lá o Sartre e a Beauvoir. Veja lá como é um bom lugar."
— Aug 02, 2021 05:05PM
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Paula Mota
is 35% done
"Certas noites eu queria dormir e dizia-lhe para se ir embora, para ir para o seu quarto, sozinha perante a morte, certas noites já não aguentava mais, mandava-a embora, fazia-o e nunca uma queixa, ia para o seu quarto furiosa à espera de morrer. No dia seguinte voltava. Estamos sozinhos fechados neste apartamento (...). Esperamos pelo último dia."
— Aug 01, 2021 04:30PM
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Paula Mota
is 20% done
"Um dia, digo: se amanhã eu morrer, se amanhã eu me matar, você faz um livrinho nos 15 dias seguintes, tenho a certeza de que o faz. Ela diz: Yann, peço-lhe, não diga isso, não. Não um livrinho. Um livro.
Silêncio.
Estamos em Lisboa. É uma retrospectiva dos filmes Duras. É a minha primeira saída oficial com ela. Não sei onde enfiar-me. Não me apresenta a ninguém, não diz nada, deixa-me para ali plantado."
— Jul 31, 2021 04:43AM
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Silêncio.
Estamos em Lisboa. É uma retrospectiva dos filmes Duras. É a minha primeira saída oficial com ela. Não sei onde enfiar-me. Não me apresenta a ninguém, não diz nada, deixa-me para ali plantado."
Paula Mota
is 15% done
"Marcamos um encontro num bar ao pé da estação, o Nautica. Ela chega. Está maquilhada. Uma espessa camada de base, um bâton vermelho-vivo, muito forte. Uma puta. Ela sorri. Tem 100 anos. Tem mil anos. Tem também 15 anos e meio e vai atravessar o rio, e o lindíssimo carro do Chinês vai levá-la através dos arrozais até ao liceu Chasseloup-Maubat de Saigão."
— Jul 30, 2021 09:01AM
3 comments
Paula Mota
is 15% done
"Marcamos um encontro num bar ao pé da estaçãp, o Nautica. Ela chega. Está maquilhada. Uma espessa camada de base, um bâton vermelho-vivo, muito forte. Uma puta. Ela sorri. Tem 100 anos. Tem mil anos. Tem também 15 anos e meio e vai atravessar o rio, e o lindíssimo carro do Chinês vai levá-la através dos arrozais até ao liceu Chasseloup-Maubat de Saigão."
— Jul 30, 2021 04:22AM
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Paula Mota
is 10% done
"E depois ela põe-se a cantar, Piaf, 'La Vie en Rose', e eu canto também, ela diz: é inacreditável como se consegue desafinar a esse ponto, vou-lhe ensinar. E cantamos ambos. (...) E voltamos para o Hall des Roches. (...) Ela diz: é um lugar extraordinário aqui, este silêncio. Está a ouvir. Digo que sim. Bebemos. Este som da água no silêncio do Hall."
— Jul 27, 2021 03:24AM
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Paula Mota
is 5% done
"Abandonei todos os outros livros para poder ler somente os livros dela. A autora de quem tudo ignoro, que desconheço. (...) Sou um leitor total: amo imediatamente cada palavra escrita. Cada frase. Cada livro. Lia, relia, copiava frases inteiras em folhas soltas, queria ser esse nome, copiar o que estava escrito por ela, confundir-me. (...) Para mim, Duras tornou-se a própria escrita."
— Jul 26, 2021 06:10PM
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