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E os três últimos contos do Victor Giudice são bons, mas definitivamente é uma forma narrativa que para mim não funciona muito bem.

O segundo conto do Campos de Carvalho é um pouco melhor mas ainda assim é bastante incômodo, chega a soar misógino em diversos aspectos. Já o primeiro conto do Victor Giudice é muito bom e exageradamente atual.

Os três contos do José J. Veiga são muito bons, longe de me fazerem amar contos, mas são histórias que prendem o leitor seja pela ternura, seja pela crueza do final. Já o primeiro conto do Campos de Carvalho foi um suplício, definitivamente fluxo de consciência é algo que poucos, muito poucos sabem fazer...

Três contos estranhos: O Pirotécnico Zacarias, O Ex Mágico da Taverna Minhota e Teleco, o Coelhinho. Não são contos ruins, mas devo dizer que o segundo funcionou melhor para mim, o primeiro tem uma quebra de continuidade incômoda e o último uma tal estranheza que é difícil se conectar a história, salvo o final com sua beleza melancólica.

Nunca tinha lido realismo mágico. Tô absurdamente impressionado pela beleza, estranheza, genialidade do que li até agora. Murilo Rubião e José J. Veiga são extraordinários. O conto A Usina Atrás do Morro, de Veiga, é uma obra-prima. Mas todos os contos do livro até agora são maravilhosos em todos os sentidos.