Status Updates From Não vão nos matar agora

eu vou dar 5 estrelas pra esse livro pq genuinamente mt bom, porem foi uma tortura ler o final pq eu realmente não to nem ai pra poesia e narrações e linguagens poéticas (me sinto horrivel por isso às vezes) entao SE eu fosse gente eu teria gostado do final tbm portanto desconsiderarei essa parte da minha opinião e darei 5 estrelas

"Não se deixa pra trás o que está por todo lado, mas também não se pode aceitar que o que está por todo lado estará para sempre aqui. Se o futuro está para ser moldado, e o presente é o colapso, esgotar o que existe é a condição de abertura dos portões do impossível."

"Nomear a norma é o primeiro passo [...] porque a norma é o que não se nomeia, e nisso consiste o seu privilégio. A não marcação é o que garante às posições privilegiadas (normativas) seu princípio de não questionamento, isto é: seu conforto ontológico, sua habilidade de perceber a si como norma e ao mundo como espelho. Em oposição a isso, o 'outro' [...] é hipermarcado.

"Mais precisamente, falo em criar formas continuadas de destruição, como programa denso de refundação de toda a superfície do sentido. Pensar a transição e a descolonização em chave abolicionista implica pensar esse efeito e deslocar, de maneira contingente, a questão quanto a tornar-se, abrindo espaço para questões inteiramente outras, como: 'Como desfazer o que me tornam' e 'como desmontar o imperativo de ser.''

"À revelia do mundo, eu as convoco a viver apesar de tudo. Na radicalidade do impossível. Aqui, onde todas as portas estão fechadas, e por isso mesmo somos levadas a conhecer o mapa das brechas."