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Vítor Leal
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Sep 10, 2025 04:24AM
Contos de Cantuária

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Oct 20, 2025 09:28AM
Contos de Cantuária


Vítor Leal
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[Conto do escudeiro]

Durante um ano ou dois, só vi bondade,
E mal jamais lhe vira, aparente.
Mas lá ditou a sorte, infelizmente,
Que houvesse de partir um certo dia
Pra longe do lugar onde eu vivia.
Sofri? Não haja dúvidas. Sofri:
Nem sei bem descrever o que senti.
Mas uma coisa afirmo e sei dizer:
Por isto sei a dor de se morrer;
Senti a dor de o ver partir de mim.
Assim partiu, um dia, ele, enfim,
Sep 24, 2025 10:06AM
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Sep 18, 2025 03:36AM
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"Qual lupa é a pobreza, pela qual
Se vêem dos amigos o real.
Assim, não te lesei, tenho a certeza.
Não me censures tu, pois, a pobreza.
Mas de ser velha ainda me censuras;
Decerto não preciso de escrituras
Que afirmem que o carácter virtuoso
Ensina a respeitar qualquer idoso
E a chamar-lhe pai, e assim honrá-lo;
Em muitos livros podes encontrá-lo.
E dizes, além disso que sou feia,
Então não temas cornos, que ideia!"
Sep 10, 2025 10:24AM
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A isto Arcita opôs-se e logo disse:
"Mais falso tu serias, mais do que eu;
E sem rodeios, falso, o nome é teu,
Tomei-a para mim antes de ti.
Que dizes? Afinal, pelo que ouvi,
Não sabes se é mulher ou mesmo deusa!
O teu ardor é santo e a endeusa,
O meu é mais terreno e humano;
Dei conta desse estado mais mundano,
Por seres o meu irmão de juramento.
Que tem que invoques tu adiantamento;
Aug 19, 2025 04:23AM
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Aug 11, 2025 04:00AM
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Prólogo Geral

Já quando a doce chuva vem de Abril,
E aos pés do seco Março as águas mil
Embebem cada veio em seu licor,
Virtude com a qual se engendra a flor;
E Zéfiro, o próprio, um novo alento
Por bosque ou urze à folha e ao rebento
Inspira, e o sol jovem ao Carneiro
A meio já marrou o seu carreiro
E as tenras aves vão metodizando
Do sono de olho aberto despertando
(Conforme a Natureza as atiça);
Aug 11, 2025 03:59AM
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