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O comentário sobre a capacidade de abstração da IA, uma capacidade mais representativa da realidade, não simbólica, é muito interessante. Me faz pensar se a IA é realmente capaz de decodificar a realidade ou apenas representá-la de forma sedimentada. O que para mim é pobre em possibilidades disruptivas. Na segunda metade o livro se atém à questões muito pragmáticas, que seja, lidar com as consequências.

O livro começa fazendo uma pequena reflexão sobre que narrativas permeiam o imaginário ocidental sobre o advento de uma super tecnologia. O mito do Frankenstein é o mais notável. É curioso observar como ele contrapõe essas narrativas a partir da percepção oriental sobre tecnologia, que é fundada em outro tipo de relação. Mostra mais uma vez que o pensamento oriental em alguma medida parece mais avançado