Sofia Batista’s Reviews > A Última Lua de Homem Grande > Status Update
Sofia Batista
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São 6h50 da manhã
Vai até diante do guarda-roupa, lembra, examina com exagerada prudência as peças, Não há nada fútil na estética, resmunga, Imagina que o matador apareça à mesma hora que os diplomadas de ontem, e ele, Homem Grande, é surpreendido de pijama e chinelas, de barbas crespas, míope como um taberneiro desleixado. Não, em qualquer situação, um homem deve ser achado impecável para morrer.
— Jan 16, 2025 06:48AM
Vai até diante do guarda-roupa, lembra, examina com exagerada prudência as peças, Não há nada fútil na estética, resmunga, Imagina que o matador apareça à mesma hora que os diplomadas de ontem, e ele, Homem Grande, é surpreendido de pijama e chinelas, de barbas crespas, míope como um taberneiro desleixado. Não, em qualquer situação, um homem deve ser achado impecável para morrer.
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Sofia Batista
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“(…) e deixa de acreditar que não o matam. (…) Inocêncio Kani não quer passar à história como o camarada que matou aquele a quem mesmo chama Homi Garande. Por isso, manda o soldado Bacar fazê-lo, porque Kani sabe que a culpa uma pessoa até consegue carregar, mas dificilmente a maldição, pois amaldiçoado será o chão em que um homem tombar pela mão de quem confiou (…)”
— Mar 06, 2025 09:31AM
Sofia Batista
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“«Haz tu própria revolución, Amílcar», que o Che pronunciou ao despedir-se, curou-o de todas as perdas havidas e por haver. No ano seguinte, casou-se com Ana Maria Voss de Sá, e a magia reencontrou o seu predestinado lugar de acalanto. É que não se pode fazer revoluções sem amor, concluiu para a luamada.”
— Mar 06, 2025 09:28AM
Sofia Batista
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“No fundo, no fundo, o lugar onde ele, Homem Grande, mais tempo esteve em toda a sua vida, vinte anos, deixou-se de chamar, de repente, casamento e estatuiu-se como divórcio, termo que murchou os poemas, as ervas, as graças, os alicerces, a casa, os nascimentos, e abalou o estremerecimento, vulgo, o amor à primeira vista.”
— Mar 06, 2025 09:23AM
Sofia Batista
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“Não é possível ser-se contra um povo que inventou as palavras sável, mangostão, almíscar, pepita e anzol, recita para a Lua (…)”
— Mar 06, 2025 09:08AM
Sofia Batista
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“(…) Não compreendo alguém que luta contra Portugal e tem como companheira uma mulher portuguesa. (…) «Nós não lutamos contra o povo português. Lutamos sim para libertar a nossa terra do colonialismo português», avançou. A frase ecoou pelos nove cantos do mundo, mas nem Maria Helena voltou a Conacri, nem o presidente se convenceu.“
— Mar 06, 2025 09:05AM
Sofia Batista
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“(…) chão que só aceita os homens dentro quando são os próprios homens a cavá-lo.”
— Feb 27, 2025 04:03AM
Sofia Batista
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“Ele, o engenheiro Amílcar, perceberá naqueles três tristes votos pingados de Bissau a mensagem evidente de que a democracia era um jogo para a oposição participar, não para ganhar.”
— Feb 27, 2025 03:23AM
Sofia Batista
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“Já naquela época, ele Homem Grande, exclamara:
_Petróleo? Vão me matar.”
exatamente, aqui está.
— Feb 27, 2025 03:17AM
_Petróleo? Vão me matar.”
exatamente, aqui está.

