Simulacro Quotes

Quotes tagged as "simulacro" Showing 1-8 of 8
Raul Brandão
“A vila é um simulacro. Melhor: a vida é um simulacro.”
Raul Brandão, Húmus

“La realidad, al igual que cualquier otra religión, necesita de una multitud considerable de fieles para seguir en pie. La falta de información se había convertido en un método de independencia, en un sucedáneo de pertenencia a una herejía, a un club selecto.”
Javier Moreno, 2020

Hanya Yanagihara
“En aquel momento era fácil pensar que hasta entonces mi vida no había sido más que un largo y tedioso ensayo, algo que había que soportar y resistir con impaciencia; un simulacro de vida, no una vida auténtica.”
Hanya Yanagihara, The People in the Trees

Virginie Despentes
“Dizem com frequência que a pornografia aumenta o número de estupros. Hipócrita e absurdo. Como se a agressão sexual fosse uma invenção recente, e como se tivesse sido introduzida em nossos espíritos através dos filmes.”
Virginie Despentes, King Kong théorie

Philip K. Dick
“Hentman observava-o. Em seguida, deu de ombros e começou a desdobrar o contrato — Olhe aqui. Veja quanto você vai ganhar —Brandiu o contrato com o charuto na mesma mão — Esta cambada de espiões pode te pagar o mesmo? Fazer a América rir é um ato de patriotismo; ajuda a levantar o moral e a derrotar os comunas. Na verdade, é mais patriótico do que você está fazendo; esses simulacros são umas engenhocas frias; eles me dão nojo.”
Philip K. Dick, Clans of the Alphane Moon

Philip K. Dick
“Sorrindo, o robô respondeu: — Neste momento estou funcionando de maneira autônoma, com auto-circuito; O senhor Petri deixou os controles quando o senhor saiu do co-ap. O senhor não acha que estou funcionando bem? Veja só, o senhor pensou que eu estava sob controle remoto e eu não estou — O simulacro parecia imensamente satisfeito consigo mesmo — Na verdade — afirmou — posso passar toda esta noite em autocircuito; posso ir para um bar com vocês, beber e comemorar; e comportar-me exatamente como um não-simulacro; talvez, sob alguns aspectos até melhor.”
Philip K. Dick, Clans of the Alphane Moon

César Aira
“Mas me chamavam na porta da rua! Batiam nela como se a quisessem derrubar! Não só chamavam: queriam entrar… Para que iriam querer entrar se não para me assassinar? E eu estava sozinha… Deveriam saber… sabiam perfeitamente, por isso tinham vindo… Eram ladrões, vinham saquear a casa, na mais benévola das hipóteses… Estava em minhas mãos impedir isso, mas minhas mãos eram tão fracas… Tremia feito gelatina, detrás da porta… Por que tinham me deixado sozinha? O que era tão importante para que eles tivessem que me abandonar?
O pior é que… eram eles… Eram papai e mamãe os que estavam chamando na porta! Os dois monstros tinham assumido a forma de papai e mamãe… Não sei como os enxergava, suponho que pelo buraco da fechadura, que eu alcançava ficando na ponta dos pés… Eu me arrepiava dos pés à cabeça, me congelava… ao vê-los tão idênticos… tinham roubado seu rosto, a roupa, o cabelo... de papai muito pouco, porque era careca, mas os cachos ruivos de mamãe… Eram símiles perfeitos, sem erros… O trabalho que tiveram! Esses seres que não tinham forma, ou que não a revelavam para mim… esses simulacros… suas péssimas intenções… O espanto me gelava o sangue, não podia pensar…”
César Aira, Cómo me hice monja / La costurera y el viento