Diego

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Nov 21, 2024 01:23PM

 
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Elena Ferrante
“Para chegar a San Giovanni tive necessariamente que regredir,quase como se Lila tivesse ido morar não em uma rua, em uma praça, mas num riacho do tempo passado, antes que fôssemos para a escola, um tempo negro, sem norma e sem respeito.
Recorri ao dialeto mais violento do bairro, insultei, fui insultada, ameacei, fui sacaneada, respondi por minha vez sacaneando, uma arte torpe na qual eu era adestrada. Nápoles me servira muito em Pisa, mas Pisa não servia em Nápoles, era um estorvo.”
Elena Ferrante, The Story of a New Name

Jenny Holzer
“Food won't go down when you know your mother didn't want you, never liked to feed you, always hated you in her rooms. You were wrong to clutch and swallow and move your mouth. You must not be flushed, layered in fat or ripe from meat or she will despise your sight. Your skeleton cries, "I make no demands, I am ashamed of my needs, I am unworthy. I'm aware of those more deserving, those with prior and urgent claims to food." Skeleton says, "My safety is in slightness, my pride is denial. My victory is no gluttony, no guilt.”
Jenny Holzer

Jenny Holzer
“Turn soft and lovely anytime you have the chance.”
Jenny Holzer

Gabriel García Márquez
“- Hoje, em circunstâncias iguais, não me tremeria a voz para dar a mesma ordem, nem os europeus teriam autoridade moral para me censurar, pois se há uma história regada de sangue, de indignidade, de injustiças, é a história da Europa. (...) Então nos façam o favor de não nos dizer mais o que devemos fazer. Não tentem nos ensinar como devemos ser, não tentem nos tornar iguais a vocês, não pretendam que façamos bem em vinte anos o que vocês fizeram tão mal em dois mil.”
Gabriel García Márquez, The General in His Labyrinth

Elena Ferrante
“Repensei no corpo em desordem da professora, no corpo desgovernado de Melina. Sem uma razão evidente, comecei a olhar com atenção para as mulheres ao longo da estrada. De repente me veio a impressão de ter vivido com uma espécie de limitação do olhar: como se só fosse capaz de focalizar nosso grupo de meninas, Ada, Gigliola, Carmela, Marisa, Pinuccia, Lila, a mim mesma, minhas colegas de escola, e jamais tivesse realmente notado o corpo de Melina, o de Giuseppina Peluso, o de Nunzia Cerullo, o de Maria Carracci. O único corpo de mulher que eu tinha examinado com crescente preocupação era a figura claudicante de minha mãe, e apenas por aquela imagem me sentira perseguida, ameaçada, temendo até agora que ela se impusesse de chofre à minha própria imagem. Naquela ocasião, ao contrário, vi nitidamente as mães da família do bairro velho. Eram nervosas, eram aquiescentes. Silenciavam de lábios cerrados e ombros curvos ou gritavam insultos terríveis aos filhos que as atormentavam. Arrastavam-se magérrimas, com as faces e os olhos encavados, ou com traseiros largos, tornozelos inchados, as sacolas de compra, os meninos pequenos que se agarravam às suas saias ou queriam ser levados no colo. E, meu Deus, tinham dez, no máximo vinte anos a mais do que eu. No entanto pareciam ter perdido os atributos femininos aos quais nós, jovens, dávamos tanta importância e que púnhamos em evidência com as roupas, com a maquiagem. Tinham sido consumidas pelo corpo dos maridos, dos pais, dos irmãos, aos quais acabavam sempre se assemelhando, ou pelo cansaço ou pela chegada da velhice, pela doença. Quando essa transformação começava? Com o trabalho doméstico? Com as gestações? Com os espancamentos? Lila se deformaria como Nunzia? De seu rosto delicado despontaria Fernando, seu andar elegante se transmutaria nas passadas abertas e braços afastados do tronco, de Rino? E também meu corpo, um dia, cairia em escombros, deixando emergir não só o de minha mãe, mas ainda o do pai? E tudo o que eu estava aprendendo na escola se dissolveria, o bairro tornaria a prevalecer, as cadências, os modos, tudo se confundiria numa lama escura, Anaximandro e meu pai, Fólgore e dom Achille, as valências e os pântanos, os aoristos, Hesíodo e a vulgariadade arrogante dos Solara, como de resto há milênios acontecia na cidade, sempre mais decomposta, sempre mais degradada?”
Elena Ferrante, The Story of a New Name

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