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Escrita Quotes

Quotes tagged as "escrita" Showing 1-30 of 79
C.S. Lewis
“Aqueles dentre nós que têm sido verdadeiros leitores durante toda a vida raramente compreendem de maneira plena a enorme extensão do nosso ser da qual somos devedores aos escritores. Compreendemos isso mais quando conversamos com um amigo que é um leitor não literato. Pode ser uma pessoa cheia de bondade e bom senso, mas é alguém que vive em um mundo minúsculo. Nós nos sentiríamos sufocados nesse mundo. A pessoa que está contente em ser apenas ela mesma e, portanto, menos que um "eu", está em uma prisão. Os meus olhos não são o bastante para mim. Eu vejo através dos olhos dos outros. A realidade, mesmo vista através dos olhos de muitos, não é o bastante. Eu verei o que outros inventaram. Mesmo os olhos de toda a humanidade não são suficientes. Lamento que os animais não possam escrever livros. Eu aprenderia com muita alegria qual é a imagem que as coisas têm para um rato ou para uma abelha. Mais alegre ainda ficaria se percebesse o mundo olfativo carregado com todas as informações e emoções que este mundo tem para um cão.”
C.S. Lewis, An Experiment in Criticism

José Saramago
“Tal como a experiência da comunicação tem abundantemente demonstrado, o poder de mobilização da palavra oral, no imediato, em nada inferior ao da palavra escrita, e mesmo, num primeiro momento, talvez mais apta que ela a arrebanhar vontades e multidões, é dotada de um alcance histórico bastante mais limitado, devido a que, com as repetições do discurso, se lhe fatiga com rapidez o fôlego e se lhe desviam os propósitos. Não se vê outra razão para que as leis que nos regem estejam todas escritas.”
José Saramago, The Double

Alberto Manguel
“Pelo menos num sentido, contudo, toda a literatura é acção cívica: por ser memória. Toda a literatura preserva algo que, de outra forma, morreria no mesmo instante em que morrem a carne e os ossos do escritor. Ler é reclamar o direito a essa imortalidade humana, porque a memória da escrita é abrangente e ilimitada. Individualmente, os seres humanos lembram-se de pouca coisa: até memórias extraordinárias, como as de Ciro, rei dos persas, capaz de nomear cada soldado nos seus exércitos, nada são quando comparadas com os volumes que enchem as bibliotecas. Os nossos livros são relatos das nossas Histórias: das nossas epifanias e das nossas atrocidades. Nesse sentido, toda a literatura é testemunhal. Mas, entre os testemunhos, há reflexões acerca das tais epifanias e atrocidades, palavras que oferecem essas epifanias para que outros as partilhem, e palavras que envolvem e denunciam as atrocidades de tal modo que não se permita que ocorram em silêncio. São recordações de coisas melhores, de esperança, consolo e compaixão, e mostram que também delas somos, todos nós, capazes. Não alcançamos todas, nem qualquer delas, a todas as horas. Mas a literatura lembra-nos que elas existem, essas qualidades humanas, a seguir aos nossos horrores, tão certas como ao nascimento sucede a morte. Também elas nos definem. Claro que a literatura talvez não seja capaz de salvar ninguém da injustiça, nem das tentações da cobiça, nem das misérias do poder. Mas algo nela tem de ser perigosamente eficaz, se todos os ditadores, todos os governos totalitários, todos os funcionários ameaçados tentam livrar-se dela, queimando livros, proibindo livros, censurando livros, tributando livros, defendendo com palavras ocas a causa da literacia, insinuando que ler é uma actividade elitista.”
Alberto Manguel, Packing My Library: An Elegy and Ten Digressions

Clarice Lispector
“E nasci para escrever. A palavra é o meu domínio sobre o mundo.”
Clarice Lispector

Claudia Durastanti
“A história de uma família parece mais com um mapa topográfico do que com um romance, e uma biografia é a soma de todas as eras geológicas que você atravessou. Escrever-se a si mesma significa lembrar que você nasceu com raiva e que foi um despejo de lava denso e contínuo, antes que sua crosta endurecesse e rachasse para deixar aflorar uma espécie de amor, ou que a força inútil do perdão viesse polir e achatar qualquer formação de um vale em você. Reler-se a si mesma significa inventar aquilo pelo que você passou, detectar cada estrato de que está composta: os cristais de júbilo ou de solidão no fundo, as consequências de uma lembrança que evaporou, tudo o que foi escavado e depois inundado, apenas para se dar conta de que não é verdade que o tempo cura — há uma fratura que jamais será preenchida. A única coisa que o tempo faz é carregar consigo o pó e ervas daninhas, de modo que aquela fissura seja coberta até se transformar numa paisagem distinta, distante, quase de fábula, na qual se fala um idioma que não se conhece mais, tão verossímil quanto o élfico. Paisagens sobre as ruinas da sua família, e você se dá conta de que algumas palavras foram apagadas, mas outras salvas, algumas desapareceram, enquanto outras farão sempre parte da sua reverberação, e então finalmente se chega à margem do seu pai e da sua mãe, depois de anos acreditando que morrer ou enlouquecer fosse o único jeito de estar à altura deles. É lá então que você entende que tudo no seu sangue é uma chamada e você é somente eco de uma mitologia pregressa.”
Claudia Durastanti, La straniera

Claudia Durastanti
“A autobiografia, e a da minha mãe não é uma exceção, é a bastarda entre os gêneros literários, porque baixa o limiar: está nas mãos dos refugiados, mulheres, deficientes, sobreviventes do Holocausto, sobreviventes de qualquer coisa.”
Claudia Durastanti, La straniera

Ben Oliveira
“Desde a infância, quase todos meus hiperfocos foram artísticos. Em outras palavras, nasci para ser artista. É mais forte do que eu.”
Ben Oliveira

“A vontade não pode ser expressa em palavras, a essência da vontade ultrapassou os limites da expressão escrita,”
Heng Sao Tian Ya

Luis Fernando Verissimo
“O Jorge Luis Borges dizia que o escritor publica seus livros para livrar-se deles, para não ficar reescrevendo-os ao infinito. Mas Borges, que nunca fez um texto muito longo, foi um grande exemplo de quem sempre soube onde parar.”
Luis Fernando Verissimo, Verissimas: Frases, reflexões e sacadas sobre quase tudo

Luis Fernando Verissimo
“Gosto muito de uma frase do Zuenir Ventura, que diz que ele não gosta de escrever, gosta de ter escrito. O ato de escrever não me dá muito prazer, não. Bom é ter escrito.”
Luis Fernando Verissimo, Verissimas: Frases, reflexões e sacadas sobre quase tudo

Luis Fernando Verissimo
“Sempre escrevemos para recordar a verdade. Quando inventamos, é para recordá-la mais exatamente.”
Luis Fernando Verissimo, Verissimas: Frases, reflexões e sacadas sobre quase tudo

Mario Vargas Llosa
“Nessa altura comecei a descobrir a incómoda verdade: a matéria-prima da literatura não é a felicidade mas a infelicidade humana, e os escritores, tal como os abutres, preferem alimentar-se de carne putrefacta.”
Mario Vargas Llosa, Historia Secreta de Una Novela

Mario Vargas Llosa
“Descobri nessa altura que os romances se escreviam principalmente com obsessões e não com convicções, que o contributo do irracional era, pelo menos, tão importante como o racional na feitura duma ficção.”
Mario Vargas Llosa, Historia Secreta de Una Novela

Rachel Cusk
“E se tem uma coisa que eu sei é que essa escrita vem da tensão, uma tensão entre o que está dentro e o que está fora.”
Rachel Cusk, Outline

“O escritor só se sente bem de verdade quando está escrevendo. Quando está no mundo real, ele apenas tolera.”
Suzana dos Anjos Pereira

Claudia Durastanti
“Enquanto eu tentava estabelecer alguma ordem com a escrita, eles continuavam se comunicando com os astros superiores e as substâncias ingovernáveis, reforçando sempre em mim a suspeita de que as palavras não significam nada a não ser quando são literais e de que qualquer outro resíduo é uma grande perda de tempo e sentido: a vida é seduzida e hipnotizada em silêncio, todo o resto é fracasso.”
Claudia Durastanti, La straniera

Claudia Durastanti
“Tentem tomar decisões impensadas e distraídas sobre seu corpo quando são adolescentes ou ainda intactos. Sutiãs errados que fazem cair os peitos, dietas tempestivas que irão deixar uma teia de aranha de estrias como o craquelê num quadro a óleo, furos, tatuagens, dilatações, tentem fazer escolhas que poderão parecer erros e tentem obter um corpo que não é uma conquista, mas a soma de todas as suas inscrições, uma escrita em braille de erros. E pensar que será assim para sempre.”
Claudia Durastanti, La straniera

“A minha transcendência
É virar palavra.

Escrevo, pois:

Sublimo o corpo,
Metamorfo -
Liberto a alma.”
Guilherme Henz Franco

“Palavra é aventura”
Vince Vinnus

J.R.R. Tolkien
“O mito é uma invenção sobre a verdade. Viemos de Deus e inevitavelmente os mitos que tecemos, apesar de conterem erros, refletem também um fragmento da verdadeira luz, da verdade eterna que está em Deus. De fato, apenas ao criar mitos, ao se tornar "subcriador" e inventar históriasé que o Homem pode se aproximar do estado de perfeição que conhecia antes da Queda.”
J. R. R. Tolkein

Diego da Silva Pinto
“Palavras, sentimentos, ambos irrelevantes quando se vive o bastante para entender como o mundo funciona.”
Diego da Silva Pinto

Bernardo E. Lopes
“Ele lia muito e lia muito rápido e lia com muita ferocidade. Por quê? Porque nutria desde novo a fornalha que é o peito de um escritor.”
Bernardo E. Lopes, Debutante

Bernardo E. Lopes
“Era angustiante ver que não lia mais pelo prazer, mas pela busca, sua ambição sem precedentes de se tornar o maior e mais importante organizador da nossa língua.”
Bernardo E. Lopes, Debutante

Bernardo E. Lopes
“Meu primo tinha um fraco por finais abertos. Creio que eu mesmo o influenciei muito nesse quesito. Ele defendia que, na vida real, ‘tudo continua’, e que em sua Literatura não havia de ser diferente.”
Bernardo E. Lopes, Debutante

“Nisto, só havia dois pensamentos conflitantes na minha mente: "Respira fundo, tá tudo bem!", e "Minha escrita foi escolhida, ah meu Deus! Eu fui escolhida!".”
Alice Santos, Zaya: pessoas também florescem

“Mas se decidi soltar um tanto de minha história, e se em torno dela voassem outras, por que eu haveria de querê-la aprisionada em um relicário? Há de se preparar pra nudez pública? Pro escrutínio da intimidade? Não, não existe preparo, isso é uma escolha. Ninguém encostou em mim, eu mesma arranquei minhas roupas. No fim das contas, a única coisa que ficou comigo e que me faz continuar é o desespero; é ir até minha escrivaninha a cada manhã com a convicção de que não me resta nada, é a renovação diária da contradição: entrar, de bom grado, num beco sem saída.”
Carla Piazzi, Luminol

“Pra mim, pelo menos, o desespero é de quem escreve, e não de quem lê. Eu posso até encontrá-lo (e encontro) em meus livros de cabeceira, mas nunca li motivada pela desesperança. Que façam suas leituras, isso não é comigo.”
Carla Piazzi, Luminol

José Luís Peixoto
“A literatura é feita de espaços vazios a serem preenchidos por quem os interpreta”
José Luís Peixoto, Autobiografia

Malia Rose
“How do I resolve a dispute with Expedia?

To resolve a dispute with Expedia, start by contacting their customer service (+1-877-254-9014 or 52*800-953-0857) to explain the issue and provide necessary documentation like booking details and receipts. If the initial contact doesn't resolve the issue, escalate the complaint to a supervisor or file a formal complaint through Expedia's website or app. If still unresolved, consider disputing the charge with your bank or filing a complaint with the Better Business Bureau or Federal Trade Commission.
How do I make a claim with Expedia?
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Can I ask a question on Expedia?
Ask a question at Expedia, visit their Help Center on the website or app. You can also call ,(+1-877-254-9014 or 52*800-953-0857) use the live chat feature, or reach out via social media.”
Malia Rose, The Love Archives: Bonus Scenes & Excerpts for Palestine

António Lobo Antunes
“Isto não é uma queixa: gosto das pessoas, gosto que me leiam, gosto sobretudo de conhecer as pessoas que me lêem e me ajudam a sentir que não lanço ao acaso do mar garrafas com mensagens corsárias, que se não sabe onde vão ter, e gosto dos romances que escrevi. Tenho orgulho neles e tenho orgulho em mim por ter sido capaz de os fazer.”
António Lobo Antunes, Livro de Cronicas

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