Homens Quotes
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“Imagino que um homem que um dia amou uma mulher fará qualquer coisa por ela exceto deixar de continuar a amá-la.”
― An Ideal Husband
― An Ideal Husband
“Os cachorros são frequentemente mais felizes que os homens porque as coisas mais simples são as coisas mais fantásticas para eles.”
―
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“Os homens tiveram todas as vantagens em relação a nós no que diz respeito a contar sua versão da história. Eles tiveram uma educação muito mais refinada; a pena sempre esteve em sua mão.”
― Persuasion
― Persuasion
“DIVINA COMÉDIA
Erguendo os braços para o céu distante
E apostrofando os deuses invisíveis,
Os homens clamam: — «Deuses impassíveis,
A quem serve o destino triumfante,
Porque é que nos criastes?! Incessante
Corre o tempo e só gera, inestinguíveis,
Dor, pecado, ilusão, lutas horríveis,
N'um turbilhão cruel e delirante...
Pois não era melhor na paz clemente
Do nada e do que ainda não existe,
Ter ficado a dormir eternamente?
Porque é que para a dor nos evocastes?»
Mas os deuses, com voz inda mais triste,
Dizem: — «Homens! por que é que nos criastes?»”
― Sonetos Completos
Erguendo os braços para o céu distante
E apostrofando os deuses invisíveis,
Os homens clamam: — «Deuses impassíveis,
A quem serve o destino triumfante,
Porque é que nos criastes?! Incessante
Corre o tempo e só gera, inestinguíveis,
Dor, pecado, ilusão, lutas horríveis,
N'um turbilhão cruel e delirante...
Pois não era melhor na paz clemente
Do nada e do que ainda não existe,
Ter ficado a dormir eternamente?
Porque é que para a dor nos evocastes?»
Mas os deuses, com voz inda mais triste,
Dizem: — «Homens! por que é que nos criastes?»”
― Sonetos Completos
“A noção de sublimação, porém, é muito problemática. Aos 51 anos, Freud parecia ter deixado para trás a possibilidade de converter tesão em trabalho intelectual e reconhecia que os encontros sexuais atrapalhavam seu trabalho teórico. Em uma carta a Jung, planejou: “Quando eu houver superado completamente minha libido (no sentido comum do termo), começarei a trabalhar em uma [teoria da] ‘Vida amorosa do ser humano’”.
Freud não está falando de impotência, mas da própria falta de tesão, que surge como condição para a empreitada intelectual. Então seria preciso parar de sentir desejo para conseguir se concentrar numa obra ambiciosa? Havia ele se convencido de que apenas forças superiores o impediriam de ceder aos apelos da carne em detrimento do tempo dedicado ao espírito criativo? Tudo me soa ridiculamente despropositado: poucas coisas produzem mais tesão do que um encontro intelectual extraordinário; e, em contrapartida, sem libido (“no sentido comum do termo”), prefiro crer que não poderei mais produzir coisa nenhuma e estarei prontinha para desligar os aparelhos.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
Freud não está falando de impotência, mas da própria falta de tesão, que surge como condição para a empreitada intelectual. Então seria preciso parar de sentir desejo para conseguir se concentrar numa obra ambiciosa? Havia ele se convencido de que apenas forças superiores o impediriam de ceder aos apelos da carne em detrimento do tempo dedicado ao espírito criativo? Tudo me soa ridiculamente despropositado: poucas coisas produzem mais tesão do que um encontro intelectual extraordinário; e, em contrapartida, sem libido (“no sentido comum do termo”), prefiro crer que não poderei mais produzir coisa nenhuma e estarei prontinha para desligar os aparelhos.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
“Por que não permitem que uma moça se case com três homens, ou com quantos quiser, e evite todo esse tumulto?”
― Bram Stoker's Dracula
― Bram Stoker's Dracula
“O livro — que era surpreendentemente interessante — era sobre uma espécie de luta pela sobrevivência. Afirmava que as mulheres não escolhiam os homens por amor.
Segundo o livro, a fêmea da espécie sempre escolheria o macho mais forte para aumentar as chances de sobrevivência da prole. Ela não tinha culpa. É a natureza.
Como eu era antes de você”
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Segundo o livro, a fêmea da espécie sempre escolheria o macho mais forte para aumentar as chances de sobrevivência da prole. Ela não tinha culpa. É a natureza.
Como eu era antes de você”
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“Nem sempre há segurança nos números, e às vezes as circunstâncias influem muitas nas ações dos homens.”
― Uma Rosa do Inverno
― Uma Rosa do Inverno
“Amar aos homens como castigo
Como os homens são, quase todos, desprezíveis e repugnantes - tudo menos dignos de amor -, amá-los por determinação (e só por temor a Deus os podemos amar) constitui uma pena, um suplício, uma penitência.”
― Relatório sobre os Homens
Como os homens são, quase todos, desprezíveis e repugnantes - tudo menos dignos de amor -, amá-los por determinação (e só por temor a Deus os podemos amar) constitui uma pena, um suplício, uma penitência.”
― Relatório sobre os Homens
“Não quebro muitas vezes a cabeça a propósito da questão do bem e do mal, mas, em média, descobri muito pouco «bem» entre os homens. Segundo o que deles sei, são na maioria escumalha, quer se reclamem da ética desta ou daquela doutrina, quer de nenhuma.”
― Citações e Pensamentos de Freud
― Citações e Pensamentos de Freud
“Não levaria os elefantes a lado nenhum se não houvesse quem os guiasse, Levou-os à guerra, À guerra dos homens, A bem dizer, não há outras. O homem era filósofo.”
― A Viagem do Elefante
― A Viagem do Elefante
“Como feminista, naturalmente quero perceber com clareza o modo como a defesa de certos privilégios penetra insidiosamente os mais diversos discursos, inclusive o literário. Quero distinguir os valores masculinos hegemônicos daqueles universais, se é que estes existem. No entanto, como mulher formada por essa cultura, preciso admitir que sou parte dela, que não há modo objetivo de isolar minha consciência feminina de todo o resto. Em outras palavras, não só ler literatura escrita por homens mas também ler como um homem — já que tantos livros foram escritos para eles — são experiências constitutivas do modo como entendo a mim mesma e o mundo.
Para uma mulher, crescer em uma cultura predominantemente masculina significa ocupar um lugar esquisito, em que é preciso se tensionar entre sujeito e objeto. As narrativas a que somos expostas frequentemente nos esticam (ou nos dilaceram) entre duas práticas e atitudes: entre, de um lado, o gesto de calçar os sapatos de personagens e autores homens, vivendo — como leitoras, ouvintes e espectadoras — suas aventuras e desventuras, e, de outro, o movimento de nos colocarmos no nosso devido lugar, à parte desse mundo mágico ou, no caso heterossexual, na posição secundária de objetos de desejo dos sujeitos.
A diferença entre querer ser e querer ter é só aparentemente simples. Eu me lembro bem do dia em que percebi o que há no meio do caminho. Tinha uns dezessete anos e estava no corredor da Faculdade de Direito, conversando com alguns dos rapazes da turma. Um deles fez, então, alguma piada grosseira e logo me pediu desculpas por falar aquilo na frente de uma garota. Outro colega, porém, disse para ele relaxar: “A Ligia é como a gente, não tem problema”. Eu queria, sim, ser como a gente — poder fazer e ouvir piadas grosseiras etc. —, mas também queria, e muito, ser como as garotas diante de quem não se fazem piadas grosseiras. Eram elas, afinal, que eles queriam beijar.
No meu caso — uma menina nerd que gostava de submergir nos livros e no cinema, e que ouvia muito Bob Dylan e Chico Buarque —, romances, poemas, filmes e canções contribuíram bastante para eu viver esse lugar esquisito, de querer ser tanto o aventureiro que atravessa 2 mil quilômetros escondido em vagões de trem quanto a mulher fatal que faz com que ele finalmente se descuide e acabe morto. Queria ser o herói que tinha um cavalo que falava inglês e também a noiva do caubói. Ainda quero.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
Para uma mulher, crescer em uma cultura predominantemente masculina significa ocupar um lugar esquisito, em que é preciso se tensionar entre sujeito e objeto. As narrativas a que somos expostas frequentemente nos esticam (ou nos dilaceram) entre duas práticas e atitudes: entre, de um lado, o gesto de calçar os sapatos de personagens e autores homens, vivendo — como leitoras, ouvintes e espectadoras — suas aventuras e desventuras, e, de outro, o movimento de nos colocarmos no nosso devido lugar, à parte desse mundo mágico ou, no caso heterossexual, na posição secundária de objetos de desejo dos sujeitos.
A diferença entre querer ser e querer ter é só aparentemente simples. Eu me lembro bem do dia em que percebi o que há no meio do caminho. Tinha uns dezessete anos e estava no corredor da Faculdade de Direito, conversando com alguns dos rapazes da turma. Um deles fez, então, alguma piada grosseira e logo me pediu desculpas por falar aquilo na frente de uma garota. Outro colega, porém, disse para ele relaxar: “A Ligia é como a gente, não tem problema”. Eu queria, sim, ser como a gente — poder fazer e ouvir piadas grosseiras etc. —, mas também queria, e muito, ser como as garotas diante de quem não se fazem piadas grosseiras. Eram elas, afinal, que eles queriam beijar.
No meu caso — uma menina nerd que gostava de submergir nos livros e no cinema, e que ouvia muito Bob Dylan e Chico Buarque —, romances, poemas, filmes e canções contribuíram bastante para eu viver esse lugar esquisito, de querer ser tanto o aventureiro que atravessa 2 mil quilômetros escondido em vagões de trem quanto a mulher fatal que faz com que ele finalmente se descuide e acabe morto. Queria ser o herói que tinha um cavalo que falava inglês e também a noiva do caubói. Ainda quero.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
“Por essas e outras, registro logo um credo importante: personagens machistas não tornam o autor ou o livro machistas, não necessariamente. E mais: livros machistas não são necessariamente ruins. Se o homem tem tantas vezes dificuldade de se abrir para o outro — essa exigência da ficção —, me esforço para não cair no mesmo erro. Também critico, porém, a falácia segundo a qual obra e autor são entidades separadas por milagre. Não são, e às vezes temos que decidir se vamos sustentar gostar de um autor babaca.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
“Pênis é empregado em passagens que se propõem a ser mais objetivas ou — entre muitas aspas — científicas. Falo é o pênis ereto, geralmente tomado em seus sentidos simbólicos. Pinto é o órgão de homens que estão fora da minha esfera de atração sexual: pintos pertencem a pais, tios e outros parentes, a adultos que inspiram asco, a idosos bem caquéticos e, sobretudo, a crianças. Pau é o que uso para me referir a todos os outros homens, a não ser quando, no meio da frase, lembro que minha mãe vai ler este livro, e então uso pênis.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
“Dizem os mitos que, quando Zeus e Hera confrontaram Tirésias sobre quem sentia mais prazer no sexo, o adivinho não titubeou: as mulheres sentem nove vezes o prazer do homem. Hera não gostou — o gozo erótico é da alçada de Afrodite — e cegou o coitado. Fico com Tirésias. Nunca foi do domínio da inveja o que sinto diante de um pênis ereto — uma mulher não precisa de um objeto sobre o qual depositar toda a sua potência; é bem mais divertido interagir com ele. Nossa potência se espalha pelo corpo inteiro, e essa é a melhor sensação que se pode experimentar. O problema aparece nos momentos em que a tal potência anda em baixa e não temos um objeto singular sobre o qual jogar a responsabilidade pelas nossas frustrações, como um chefe abalado que faz bobagem e coloca a culpa em um pobre funcionário.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
“Como não se lembrar da ideia que os homens gregos faziam de suas mulheres, e de como se assustavam com elas? “Mulher é a criatura que joga para o lado de fora aquilo que está dentro”, resumiu sobre isso Anne Carson, não sem criticar a virtude patriarcal do autocontrole: o que a Grécia antiga chamava de sofrósina (prudência, moderação), diz ela, Freud rebatizou de repressão (ou recalque, a depender da tradução). E encerra “The Gender of Sound” — provavelmente meu texto feminista preferido de todos os tempos — afirmando que talvez haja um modo mais generoso de encarar a virtude, a convivência e a subjetividade humanas do que em termos de uma dissociação entre o interior e o exterior.
Acho que, mais do que contato contínuo entre lábios, prazer ou gozo, porosidade ou abertura, a palavra que me parece mais pertinente quando me entendo como ser que dispõe de uma vagina é “atenção” — não ao pênis, mas ao mundo. Ainda mais eloquente, porém, do que Irigaray, Clarice ou Carson (ou eu), é uma figurinha de WhatsApp que recebi dia desses e que apresenta a imagem de um passarinho com as perninhas afastadas e os dizeres: “A periquita chega a abrir sozinha”.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
Acho que, mais do que contato contínuo entre lábios, prazer ou gozo, porosidade ou abertura, a palavra que me parece mais pertinente quando me entendo como ser que dispõe de uma vagina é “atenção” — não ao pênis, mas ao mundo. Ainda mais eloquente, porém, do que Irigaray, Clarice ou Carson (ou eu), é uma figurinha de WhatsApp que recebi dia desses e que apresenta a imagem de um passarinho com as perninhas afastadas e os dizeres: “A periquita chega a abrir sozinha”.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
“Em Um teto todo seu, Virginia Woolf usou a imagem alegórica do espelho para pensar a opressão patriarcal. Durante séculos, escreveu ela em 1929, as mulheres serviram “como espelhos que possuem o poder mágico e delicioso de refletir a figura do homem com o dobro de seu tamanho natural”. Sem essa lente de aumento, diz ela, ou seja, sem alguém em relação a quem se sentir superior, seria difícil para os homens conseguir desenvolver uma civilização, produzir arte e fazer descobertas científicas. Servimos, basicamente, como uma espécie de versão não literal, e mais insidiosa, dos espelhos do libidinoso romano Hostius Quadra.
Woolf entendeu bem a velha história: nós mulheres gostamos de nos olhar no espelho; os homens gostam de ver a própria imagem refletida nos outros, seja em nós, na arte ou na sociedade.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
Woolf entendeu bem a velha história: nós mulheres gostamos de nos olhar no espelho; os homens gostam de ver a própria imagem refletida nos outros, seja em nós, na arte ou na sociedade.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
“Gosto de sonhar com um mundo e um tempo em que a liberdade erótica dos homens livres atenienses será plenamente democratizada, e todos poderemos exercer nossos desejos — no limite do consentimento entre adultos — no contato com pessoas específicas, e não sob a mediação de categorias como hétero ou homossexualidade, cis ou transexualidade. Se desorganizar direitinho, todo mundo transa. No caso da Atenas clássica, no entanto, a liberdade erótica era bem relativa. Halperin resume a questão dizendo que a sociedade era puritana não quanto à vida conjugal ou reprodutiva, e sim em relação à virilidade.10 Não é muito diferente do que hoje os “cidadãos de bem” advogam; a diferença principal está na hipocrisia da vida pública, em suas muito disfarçadas inconsistências com as vidas íntimas ou nos impulsos recalcados e patologizados.”
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
― O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção
“Conversa séria
Não é justo que você culpe tanto os homens
juliana os homens
não estão menos perdidos ou assombrados também eles
estão tentando fazer o seu melhor sabemos
como é difícil que mal tem
que não consigam preparar
a própria refeição ou cuidar da própria imundície ou
enxergar além do próprio umbigo eles não foram
acostumados a tantas coisas qual o problema
de acordarem tarde e começarem cedo
a beber e a postergar as necessidades
dos filhos todo mundo
precisa de um pouco de descanso que importa
se endeusam o próprio falo se fodem
exigindo gritos para se certificar
de como são mesmo imbatíveis se paralisam em mágoa
ante instruções quanto ao que dá e o que não dá prazer
num corpo que não é o deles por que te irrita tanto
que não se limpem que não se vistam que não aparem
os pelos eles são homens não é
da sua natureza ademais
quem nunca subjugou traiu se apossou violentou
socou a parede ante um ciúme cobrou
devoção quis fruir o melhor da vida guiado apenas
por seu próprio e cego desejo quem nunca
cobrou exclusividade no amor enquanto
cortejava às escondidas quem consegue
não dar tanto espaço para o próprio ego não urrar
quando se sente vulnerável não precisar
se envaidecer muitas vezes ao dia não é razoável
que você os critique por frequentarem debates políticos
enquanto não se importam com as mulheres que limpam suas privadas você
exagera são homens
e fazem mesmo piadas riem juntos
de nossas ideias e fracassos eles nos apontam
nosso lado monótono é natural e possível
conviver com isso veja se seu problema
não é algum tipo de insatisfação patológica um medo
profundo de se envolver eu vejo
como você está ficando cada vez mais sozinha e além disso
olhe esses seus fios brancos
essas unhas por fazer esse seu
sorrisinho”
― Uma volta pela lagoa
Não é justo que você culpe tanto os homens
juliana os homens
não estão menos perdidos ou assombrados também eles
estão tentando fazer o seu melhor sabemos
como é difícil que mal tem
que não consigam preparar
a própria refeição ou cuidar da própria imundície ou
enxergar além do próprio umbigo eles não foram
acostumados a tantas coisas qual o problema
de acordarem tarde e começarem cedo
a beber e a postergar as necessidades
dos filhos todo mundo
precisa de um pouco de descanso que importa
se endeusam o próprio falo se fodem
exigindo gritos para se certificar
de como são mesmo imbatíveis se paralisam em mágoa
ante instruções quanto ao que dá e o que não dá prazer
num corpo que não é o deles por que te irrita tanto
que não se limpem que não se vistam que não aparem
os pelos eles são homens não é
da sua natureza ademais
quem nunca subjugou traiu se apossou violentou
socou a parede ante um ciúme cobrou
devoção quis fruir o melhor da vida guiado apenas
por seu próprio e cego desejo quem nunca
cobrou exclusividade no amor enquanto
cortejava às escondidas quem consegue
não dar tanto espaço para o próprio ego não urrar
quando se sente vulnerável não precisar
se envaidecer muitas vezes ao dia não é razoável
que você os critique por frequentarem debates políticos
enquanto não se importam com as mulheres que limpam suas privadas você
exagera são homens
e fazem mesmo piadas riem juntos
de nossas ideias e fracassos eles nos apontam
nosso lado monótono é natural e possível
conviver com isso veja se seu problema
não é algum tipo de insatisfação patológica um medo
profundo de se envolver eu vejo
como você está ficando cada vez mais sozinha e além disso
olhe esses seus fios brancos
essas unhas por fazer esse seu
sorrisinho”
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