Saborear Quotes

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Filipe Russo
“Você desencarcera-se da carne vertendo-te da pele em calor e através de ti eu, metal de memória assumo o tempo perdido, prometido e sim.
Você desemaranha-se das entranhas vertendo-te da boca aos ouvidos em música e através de ti eu, anfiteatro de sombras estreio o tempo perdido, prometido e sim.
Você se desprende do corpo vertendo-te pelos poros em perfume e através de ti eu, abelha operária teço o tempo perdido, prometido e sim.
Você se descola da parede celular vertendo-te às bochechas em tempero e através de ti eu, devorador de mundos saboreio o tempo perdido, prometido e sim.
Você se desencana do condicionamento te atravessando até mim por entre visões e através de ti eu, visionário das eternidades cegas contemplo o espaço descoberto, realizado e nu e não!”
Filipe Russo, Caro Jovem Adulto

Filipe Russo
“Eu mais que te decreto eu te estabeleço.
Eu mais que te estabeleço eu te forneço.
Eu mais que te forneço eu te cultivo.
Eu mais que te cultivo eu te sobrevivo.
Eu mais que te sobrevivo eu te vejo.
Eu mais que te vejo eu te ouço.
Eu mais que te ouço eu te toco.
Eu mais que te toco eu te saboreio.
Eu mais que te saboreio eu te inalo.
Eu mais que te inalo eu te injeto.
Eu mais que te injeto eu te penso.
Eu mais que te penso eu te sinto.
Eu mais que te sinto eu te pressinto.
Eu mais que te pressinto eu te adivinho.
Eu mais que te adivinho eu te decifro.
Eu mais que te decifro eu te enigmatizo.
Eu mais que te enigmatizo eu te oculto.
Eu mais que te oculto eu te abrigo.
Eu mais que te abrigo eu te instalo.
Eu mais que te instalo eu te executo.
Eu mais que te executo eu te morro.
Eu mais que te morro eu te sofro.
Eu mais que te sofro eu te aprecio.
Eu mais que te aprecio eu te amo.
Eu mais que te amo eu te reivindico. Das próprias garras tentaculares do cataclisma.”
Filipe Russo, Caro Jovem Adulto

David Cotos
“Acercaron sus labios de nuevo. Sofía estiró sus brazos hacia el cuello por detrás de Daniel. Fue un beso lento, húmedo, saboreando el labio inferior uno y el labio superior el otro, intercalando luego. La música continuaba. La lengua de él entró suavemente en la boca de ella, exploró el íntegro de sus rincones, degustó, probó, cató, gozó, se recreó. Al rato salió y dulcemente le dio besos en el rostro hasta llegar a la frente, bajo dándole besos en la nariz y nuevamente penetró en su boca. Ella pegó su cuerpo más y provocó a la lengua de él nuevamente.”
David Cotos, El amor es como un pan con mantequilla

Deborah García Bello
“Además, el conocimiento científico permite hacer una interpretación más profunda de las obras de arte, saborear la poética de sus materiales. Y es que para saborear hay que saber.”
Deborah García Bello, La química de lo bello: Un relato científico sobre el arte y las bellezas cotidianas